Economia & Mercado

Veto a gratuidade das bagagens é essencial para operação de companhias de baixo custo no Brasil, afirma Julio Ribas

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A Medida Provisória 863 estabeleceu a possibilidade de companhias aéreas de capital 100% estrangeiro operarem no Brasil  |   Bnews - Divulgação Arquivo

Publicado em 24/09/2019, às 12h01   Victor Pinto



O diretor-presidente da Salvador Bahia Airport, Júlio Ribas, afirmou que o veto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a gratuidade das bagagens das companhias aéreas no Brasil é fundamental para a operação de companhias de baixo custo ou low cost.

Em conversa como BNews, na coletiva de lançamento dos novos voos da JetSMART no Brasil nesta terça-feira (24), Ribas destacou a necessidade desse tipo de veto na Medida Provisória 863.

“Se não derrubar [no Congresso], continua o sistema que paga quem usa. Isso é muito importante para a vinda das companhias low cost para o Brasil. Ou seja, você paga pelo que você usa: comida, entretenimento, bagagem, marcação de assento e é isso que permite acesso tão barato que pode fazer o Brasil saltar de 100 milhões de passageiros para 200 milhões em um futuro próximo”, afirmou.

A Medida Provisória 863 estabeleceu a possibilidade de companhias aéreas de capital 100% estrangeiro operarem no Brasil. Na tramitação da MP na Câmara dos Deputados, em maio, foi adicionada a gratuidade das bagagens nos transportes domésticos e internacionais.

Ao sancionar a norma (Lei 13.842, de 2019), Bolsonaro retirou do texto essa isenção, mantendo em vigor a regulamentação que dá gratuidade apenas para bagagens de mão até 10 quilos.

Agora depende do Congresso Nacional a manutenção ou não do veto, fato que tem chamado atenção dos operadores do setor. A votação acontece neste terça-feira.

Classificação Indicativa: Livre

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