Economia & Mercado

Levy diz que desequilíbrio fiscal é igual a “castelo na praia”

Publicado em 29/04/2015, às 16h39   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez apelo aos parlamentares nessa quarta-feira (29) em  audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, para que concluam as votações das reformas enviadas ao Congresso Nacional a fim de que a economia volte a crescer. Segundo ele, o desequilíbrio nas contas públicas “é igual fazer um castelo na praia: se houver uma onda, vem e destrói tudo”.
"O ajuste econômico e fiscal não irá atrapalhar o crescimento da economia do Brasil", acrescentou Levy. Ele disse que as medidas adotadas orientarão a economia para um rumo melhor. “Precisamos estimular a confiança. [Sem o ajuste], os investidores se sentem inseguros. Com a perspectiva de descontrole fiscal as pessoas se retraem. A gente viu isso no início do ano. As receitas caíram . O PIB não vai cair pelo ajuste fiscal. Precisamos concluir as reformas”, defendeu.
Levy lembrou que a adoção de uma polícia anticíclica, que previne quedas na atividade econômica, não pode ser permanente. “A música mudou”, disse. Como exemplos de mudanças que levaram o governo a alterar a política anticíclica, ele citou as alterações econômicas que ocorrem no resto do mundo, que estimulam a saída de capitais do Brasil e derrubam o preço dos produtos básicos, vendidos no exterior. Se o governo não mudasse, acrescentou, o Brasil correria o risco de passar por  “situação muito grave”.
“As políticas para proteger a renda, por exemplo, iriam se deteriorar. Era necessário mudar do estímulo da demanda para estimular da oferta”, disse Levy.
Fonte: Agência Brasil

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