Enquanto o Congresso Nacional discute a proposta de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias que permitirá a presidente Dilma Rousseff gastar mais do que o previsto e sem ser penalizada por isso, os gastos do governo federal são comprometidos em pelo menos 23% com pagamento de dívidas.
O levantamento foi realizado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas e publicado nesse domingo pelo jornal O Globo.
Do total de R$ 1,8 trilhão do orçamento do governo, pelo menos R$ 410 bilhões vão para credores. A segunda maior fatia em destino de dinheiro é o Ministério da Previdência Social, que consome R$ 402 bilhões, 22,7% do orçamento. O valor é quase o dobro do que dispõem as pastas de Educação e Saúde, juntas, que ficam com 5,6% e 6%, respectivamente.
Publicada no dia 31 de novembro de 2014, ás 17h06