Ex-companheira acusa jogador Kanu de dever quase R$ 20 mil em pensão alimentícia

O meia Kanu, que jogou pelo Vitória, está sendo acusado pela ex-companheira Maiara de dever quase R$ 20 mil de pensão alimentícia para o filho dos dois, que está com 7 anos. A quantia seria referente a dois anos de dívidas. 

Nesta sexta-feira (9), a mulher denunciou o caso ao Balanço Geral, da RecordTV Itapoan, e disse que o jogador tenta na Justiça a redução da pensão, mesmo “ostentando nas redes sociais”. Ela reclama que, enquanto alega não ter dinheiro para ajudar o filho, em seu perfil no Instagram, Kanu aparece em restaurantes famosos da capital baiana, mansão, fazendo churrasco com carnes nobres e comendo lagostas.

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“Estou aqui nessa situação constrangedora, nessa humilhação, pelo meu filho. Ele não precisa passar por isso. Isso aqui é um grito de desespero para falar o que está acontecendo. Kanu não acreditou que eu viria pra TV, mas ele reduziu a pensão e ainda continua atrasando o pagamento. Uma coisa é não ter e outra é não arcar com as obrigações sendo que fica ostentando nas redes sociais”, explicou Maiara.

Ela contou que o jogador não é um pai presente e o filho está sentindo muito a distância. Maiara lembrou que, após pegar o menino para passar o dia em sua casa, Kanu teria se chateado com a criança por ter que acordar de madrugada para cuidar de uma dor de ouvido dela. Depois disso, o filho estaria se negando a voltar para a casa do pai.

A mulher está desesperada porque a criança precisa de uma cirurgia, mas corre o risco de perder o plano de saúde por falta de pagamento. “Tome vergonha e seja uma pessoa melhor, pague o que me deve. Faço de tudo pelo meu filho. Dê prioridade às coisas do seu filho. Se parar de ir pra restaurantes caros, vai ter dinheiro pra pagar”, acrescentou.

O advogado Danilo de Menezes, que defende Kanu, declarou que, durante dois anos e meio, o jogador vinha aguardando a decisão judicial pra que readequasse o valor da pensão alimentícia à atual situação econômica de seu cliente. Ele argumenta que a Justiça precisa ver as possibilidades de quem paga a pensão, e não só focar nas necessidades de quem a solicita.