Denúncia

Banda acusa guardas municipais de agredir dançarino após apresentação no carnaval de Salvador

Reprodução/Instagram
Gutemberg da Silva Cabral teve o braço direito enfaixado após as agressões   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 09/03/2019, às 18h41   Redação BNews



A banda Afrocidade usou os stories do Instagram para denunciar a agressão sofrida por um dos dançarinos durante o carnaval. De acordo com a postagem, Gutemberg da Silva Cabral teve o braço direito enfaixado após ser agredido com por cinco guardas municipais, na terça-feira (5), depois de uma apresentação do grupo no camarote Expresso 2222, localizado no circuito Dodô (Barra/Ondina).

"Infelizmente nossa passagem pelo Carnaval não foi somente flores. Na saída do show que fizemos na terça-feira de carnaval, na Barra, um dos nossos dançarinos foi covardemente agredido por guardas municipais, o que resultou em uma lesão no seu braço direito. O brabo Gutinho passa bem e as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Estávamos e estamos concentrados em dar assistência ao nosso pivete brabo, e a luta continua. Diversas outras pessoas estavam no mesmo lugar que Gutinho e somente ele foi agredido. Dentre os diversos assuntos que pautamos em nossos shows, a denúncia ao racismo e a violência policial se faz presente, e dessa vez ela bateu na nossa porta. Tamo Junto, Gutinho!", disse a banda no post em que a vítima aparece com o braço imobilizado.

De acordo com a assessoria da banda, a agressão ocorreu no momento em que Gutembeg urinava atrás de uma van, junto com outros foliões. No entanto, apenas ele foi agredido.

Ainda conforme a assessoria, após o ocorrido, a vítima, de 24 anos, foi atendida no posto médico do camarote e no dia seguinte realizou um exame de raio x em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A banda informou ainda que a lesão foi muscular e que vai registrar o caso na Corregedoria da Guarda Municipal na segunda-feira (11).

Por sua vez, a Guarda Civil Municipal informou que desconhece o fato e sugeriu que “a suposta vítima formalize a denúncia junto à ouvidoria do órgão, para que o fato possa ser apurado pela Corregedoria da instituição”, diz a nota.

Classificação Indicativa: Livre

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