Denúncia

Piscina atrás de restaurantes acumula água suja há meses em Lauro de Freitas

Leitor BNews
O local é palco ideal para a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela  |   Bnews - Divulgação Leitor BNews

Publicado em 19/02/2018, às 12h15   Redação BNews



Um cenário preocupante, ao fundo de alguns restaurantes na Rua Praia de Pajussara, no bairro de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, chama atenção de moradores. Uma piscina acumula água sem qualquer tratamento há pelo menos seis meses, segundo denúncia feita ao BNews. O local é um possível foco de arboviroses, que pode favorecer, por exemplo, a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Procurada pelo site, a assessoria da prefeitura de Lauro de Freitas informou que uma equipe do Programa Municipal de Combate às Arboviroses (PMCA) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) foi enviada ao local. Durante a ação, foram eliminados os criadouros, e os moradores foram orientados como proceder no combate ao mosquito.

Luta contra febre amarela
Nesta manhã, o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, fez o lançamento da campanha estadual de vacinação fracionada contra a Febre Amarela na cidade.  

No ano 2000, na Bahia, foram confirmados dez casos de Febre Amarela Silvestre em pessoas residentes nos municípios de Coribe e Jaborandi. Deste total, três foram a óbito. Estes foram os últimos casos autóctones (quando a infecção acontece no próprio local de residência) registrados no estado. Em 2018 houve a confirmação de um caso importado de Febre Amarela.

Além de Lauro de Freitas, sete municípios baianos iniciam a campanha de vacinação contra Febre Amarela com doses fracionadas. A meta é que pelo menos 95% da população de Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, Salvador, São Francisco do Conde e Vera Cruz seja imunizada até o dia 9 de março, quando acaba a campanha. 

A vacinação é destinada a pessoas a partir dos dois anos de idade, inclusive indígenas, desde que não apresentem condições clínicas especiais. Todos que já tiverem tomado a vacina ao longo da vida não terão a necessidade de receber nova dose. A intenção é proteger o maior número de pessoas contra a Febre Amarela, em localidades com grande contingente populacional e que tem evidência de circulação do vírus e risco elevado de transmissão da doença.

Estudos realizados pela Fiocruz/RJ demonstram que a utilização da dose fracionada da vacina protege o indivíduo por pelos menos oito anos. Após esse período, deve ser feito o reforço da imunização.

Dose Padrão
Durante a campanha, a dose padrão será disponibilizada apenas para crianças de 9 meses a menores de dois anos de idade, gestantes com indicação escrita do médico, viajante internacional que necessite a emissão do certificado internacional de vacinação e profilaxia e para pessoas que apresentarem condições clínicas especiais avaliadas pelo serviço de saúde.

Atualizada às 19h

Classificação Indicativa: Livre

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