Denúncia

Sindilimp-BA cobra melhor atendimento da Caixa a trabalhadores terceirizados

Publicado em 07/03/2016, às 21h38   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública do Estado da Bahia (Sindilimp-BA) cobra melhor atendimento da Caixa Econômica Federal (CEF) a trabalhadores terceirizados  denuncia que dezenas de trabalhadores terceirizados estão enfrentando dificuldades no atendimento oferecido pela Caixa Econômica Federal (CEF) em relação ao fornecimento de informações sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 
Segundo o sindicato, as trabalhadoras e trabalhadores enfrentam um atendimento ruim, falta de boa vontade e demora no fornecimento do extrato analítico do FGTS. Precisam dele para dar entrada aos processos trabalhistas comprovando o não depósito. O Sindilimp-BA diz aguardar uma resposta da direção geral da Caixa, sobretudo em virtude do papel social que a instituição deve desempenhar.
O FGTS foi criado com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho. As empresas terceirizadas, além de não pagarem salários em dia, também não depositam em contas abertas na Caixa, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. Nossos trabalhadores precisam desse extrato que antes era emitido na hora mediante apresentação da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). "Nossa categoria já padece com a falta de salários, vales transporte, vales alimentação e outros direitos. Agora enfrentam também um atendimento lento e desinteressado da Caixa", relata coordenadora do Sindilimp-BA, Ana Angélica.
Ela explica que os funcionários têm que sair dos locais de trabalho para agilizar o processo trabalhista e ficam impedidos ou à mercê da boa vontade da Caixa, às vezes faltando ao serviço por dois dias, para dar entrada e voltar para pegar o extrato. “São pessoas simples, sofridas e que talvez por conta disso e do preconceito são tratadas com grosseria na Caixa. A informação deve ser rápida porque muitas empresas caloteiras somem e não deixam rastros. Nada impede que a Caixa atue com mais velocidade”, afirma Ana Angélica.
O Sindilimp-BA defende uma CEF 100% pública e contra a privatização e que só assim ela pode ser uma ferramenta para o Estado brasileiro atuar no mercado financeiro no sentido da diminuição dos juros. Ela tem um papel social na inclusão social, o acesso à moradia, o planejamento urbano, enfim, todos esses valores que conferem dignidade ao povo brasileiro e que são a razão de ser da Caixa. Para se mostrar à altura de seu papel, ser verdadeiramente do povo, deve tratar com respeito os terceirizados e contribuir com uma ação mais rápida e eficiente na questão do FGTS.

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