No final de fevereiro deste ano, a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) licitação para a compra de aparelhos usados em Blitze da Lei Seca. Na época, foi divulgado que seriam adquiridos três bafômetros e 90 mil bocais descartáveis. O custo estimado de cada bafômetro estava avaliado entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.
Um agente da Transalvador denunciou ao Bocão News, que a autarquia possuía quatro bafômetros, no entanto, a cerca de uma semana todos apareceram quebrados. Além disso, por meio de nota enviada para a imprensa, o Sindicato dos Servidores de Trânsito e Transportes do Município de Salvador e Região Metropolitana (Sindttrans), acusa a Transalvador de maquiar as blitzes de Lei Seca no município. "Apesar de toda estrutura montada, os agentes estão sem os chamados etilômetros, popularmente conhecidos como bafômetros. Diante da ausência dos equipamentos, que já se arrasta por mais de dois meses, os condutores são liberados sem realizar os testes", diz trecho da nota.
Ainda segundo o Sindttrans, os agentes da Transalvador encontram dificuldades para fazer apreensão de carros estacionados em local indevidos, pois o pátio do órgão nos Barris não comporta mais veículos, e tem sido comum a Gerência de Trânsito evitar a remoção e a apreensão de carros na cidade.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Transalvador que prometeu se manifestar sobre um assunto. O titular da autarquia também foi procurado, mas a chamada não foi atendida nem retornada.
