Funcionários das praças Tereza Batista, Pedro Arcanjo e Quincas Berro D’água, no Pelourinho, fazem um protesto na manhã desta quarta-feira (31) por conta do fechamento temporário dos espaços culturais.
Segundo informações do governo, os locais foram fechados por uma recomendação do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultura da Bahia (Ipac) e do Corpo de Bombeiros, e devem passar por uma reforma de três meses.
A necessidade do fechamento foi constatada durante uma vistoria realizada em abril, que apontou que o local precisava de reformas estruturais de emergência dos largos. Ao todo vão ser investidos R$ 2,4 milhões nas obras das três praças.
Os três largos estão em área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sendo de propriedade do Estado da Bahia e gerido pelo Ipac.
O grande problema é que o fechamento inclui o período do São João. Por conta disso, no Pelourinho, as festas vão ser realizadas no Terreiro de Jesus, no Largo do Pelourinho e no Cruzeiro de São Francisco.
Abinaldo Santos Santana, coordenador da praça Quincas Berro D’água, afirmou ao BNews que “cerca de 200 funcionários trabalham nas praças” e que “não foi apresentado comunicado de fechamento e nem projeto de reforma”.
“O governo quer o fechamento para reforma em pleno São João. Os comerciantes carcam há mais de um ano arcam com o som e bandas, e o governo não ajuda. Agora quer tirar o São João dos comerciantes. O governador proibiu a gente de trabalhar a partir de hoje. Como vamos sustentar nossos filhos e pagar os funcionários?”, finalizou Abinaldo.
