Justiça

Militares acusados de tortura têm prisão restabelecida a pedido do MP

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Conforme a denúncia do MP, os PMs causaram intenso sofrimento físico e mental com o objetivo de obter a confissão de furto de celular  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 20/10/2022, às 18h50   Cadastrado por Letícia Rastelly



Acusados de torturar e matar Epaminondas Batista Mota, os policiais militares Ricardo Soares de Oliveira Schaun e Raphael Santos de Oliveira tiveram a prisão preventiva restabelecida nesta quinta-feira (20), após a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça atender a um pedido do Ministério Público da Bahia (MPBA).

Segundo o MP, consta na denúncia, no dia 16 de janeiro deste ano, por volta das 17h, na cidade de Itapebi, os denunciados teriam provocado “intenso sofrimento físico e mental” em Epaminondas Batista Mota, com o objetivo de obter a confissão sobre o furto de um aparelho celular. A denúncia destaca que “os atos de tortura praticados pelos dois policiais causaram a morte da vítima”.Os policiais haviam sido presos em março, sendo que em junho a defesa solicitou o habeas corpus.

O crime

Conforme a denúncia do MP, os PMs causaram intenso sofrimento físico e mental contra Epaminondas Mota, com o objetivo de obter a confissão de que ele havia furtado um aparelho celular. 

Os atos de tortura cometidos dois policiais causaram a morte dele. Consta ainda na denúncia que a vítima se encontrava no ‘Bar do Zai’, situado na Travessa Belmonte, na região central de Itapebi, quando os denunciados chegaram e fecharam a porta do estabelecimento.

Em seguida, teriam perguntado para a vítima a respeito de um aparelho de telefone celular que ela havia supostamente furtado. O ofendido teria respondido que não havia furtado o celular e então os denunciados teriam o agredido fisicamente, sem que esta esboçasse qualquer reação, até a morte.

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