Justiça
A Justiça Militar em São Paulo negou o pedido do Exército de decretar a prisão de seis militares suspeitos de participar do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo. As informações são do Estadão.
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O crime ocorreu em setembro. Desde então, 19 armas já foram recuperadas. Outras duas ainda são procuradas.
O pedido havia sido feito na semana passada pelo Comando Militar do Sudeste no IPM (Inquérito Policial Militar) que apura o furto das armas. De acordo com a reportagem, o Exército prepara agora novos pedidos de busca e de prisão.
Entre os investigados está o cabo Vagner Tandu, que trabalhava como motorista para o comandante do Arsenal de Guerra, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, e podia sair do quartel dirigindo o carro oficial sem ser revistado.
Foram encontradas impressões digitais de Tandu na reserva de armas, mas o Ministério Público Militar não viu evidências suficientes para a decretação da prisão dos suspeitos.
Militares chegaram a ter os celulares confiscados e foram ouvidos no inquérito para passar informações que poderiam levar aos culpados pelo desaparecimento das metralhadoras.
O tenente-coronel Batista, que não é investigado no caso, foi afastado do cargo por ordem do general Tomás Ribeiro Paiva, o comandante do Exército.
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