Advogados, vereadores e servidores públicos são alvos do Ministério Público

Como resultado de uma ação do Ministério Público da Bahia e outros sete órgãos do território nacional, foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão e 39 mandados de prisão em oito estados, incluindo a Bahia. A operação, initulada "Anarque", aconteceu na manhã desta quarta-feira (5) e teve como alvos sete advogados, dois vereadores e dois servidores públicos, acusados de liderar organizações criminosas que, desde 2019, têm movimentado cerca de R$ 190 milhões. Os locais das prisões não foram revelados.

De acordo com o MP-BA, os envolvidos são acusados pela prática dos crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso. Os criminosos também, segundo o MP, teriam proposto mais de 70 mil ações judiciais em todas as cidades brasileiras, por intermédio de procurações obtidas de idosos, deficientes e indígenas em grave situação de pobreza e vulnerabilidade social, usados como bodes expiatórios de golpes contra instituições financeiras.

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Juntamente com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado e às Organizações Criminosas do MP baiano (Gaeco – Bahia), integraram a “Operação Anarque", o Gaeco Mato Grosso do Sul, Gaeco Goiás, Gaeco Mato Grosso, Gaeco Minas Gerais, Gaeco Paraíba, Gaeco Paraná e Gaeco Piauí cumpriu mandados na cidade de Barreiras (Ba), Iguatemi, Naviraí, Paranhos, Tacuru, Sete Quedas, Eldorado, Anaurilândia e Chapadão do Sul (Pi), Goiânia (Go), Sinop (Mt), Iturama (MG), João Pessoa (PB), Araucária, Cascavel, Campo Mourão, Guarapava, Peabiru, Engenheiro Beltrão e Icaraíma (PN) e Floriano (PI).

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