Justiça
Publicado em 27/04/2021, às 17h53 Redação BNews
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) revogou a prisão preventiva de Julia Emília Mello Lotufo, viúva do miliciano Adriano da Nóbrega. A decisão do ministro Reynaldo Soares da Fonseca aponta que os crimes atribuídos a Julia não envolvem violência ou grave ameaça e disse que ela é mãe e responsável pelos cuidados de uma menina de 9 anos, que recentemente teve problemas de saúde.
Ainda de acordo com a decisão do ministro, a acusada deve ficar sob recolhimento domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica. Vale lembrar que o pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por acusação de associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O MP do Rio tentou prender Julia Lotufo no último dia 22 de março após deflagrar a Operação Gárgula, mas não a localizou. Com isso, ela passou a ser considerada foragida. Contudo, a defesa argumentou ao STJ que ela não se entregou para cumprir a prisão por correr "perigo de vida".
"A única razão pela qual a agravante ainda não se apresentou às autoridades competentes é o perigo de vida que estará a correr caso seja recolhida em estabelecimento prisional. Inclusive, está a agravante a pleitear que possa 'entregar-se' e ficar presa em sua casa (prisão domiciliar); sendo que seu único temor é pela sua vida e de sua filha, ainda menor, contando com menos de 12 (doze) anos de idade", argumentou a defesa no habeas corpus.
Miliciano morto em fevereiro de 2020
O marido de Julia, Adriano da Nóbrega, foi morto em fevereiro de 2020 pela Polícia Militar da Bahia (PM-BA), durante uma operação. Depois disso, o MP do Rio passou a investigar a lavagem dos recursos que eram pertencentes ao miliciano.
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