Justiça
Publicado em 05/01/2021, às 17h29 Redação BNews
A desembargadora Lígia Ramos - presa preventivamente no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília - omitiu do Supremo Tribunal Federal (STF) que contraiu o novo coronavírus para conseguir um habeas corpus e sua prisão ser convertida em domiciliar. É o que acredita o Ministério Público Federal (MPF).
Diante da suspeita - que foi fundamentada pelo MPF com mensagens trocadas entre Lígia e uma servidora -, o Ministério Público pediu a manutenção da prisão preventiva e o STF aguarda posicionamento da defesa da desembargadora.
Por meio de nota, a assessoria de comunicação de Lígia negou a omissão.
"Foi um falso positivo de modo que não houve nenhuma omissão involuntária ou de má-fé no conteúdo do pedido de Habeas Corpus. A preocupação da desembargadora quando enviou a mensagem foi de não contaminar os mais próximos, contudo, fez, por recomendação médica, outro exame e recebeu o resultado constatando que não havia sido infectada pelo novo coronavírus", diz um trecho.
Confira abaixo a nota da assessoria da desembargadora na íntegra:
A defesa da desembargadora Lígia Ramos esclarece que o exame mencionado pelo Ministério Público Federal, nesta segunda-feira (5), foi um falso positivo de modo que não houve nenhuma omissão involuntária ou de má-fé no conteúdo do pedido de Habeas Corpus. A preocupação da desembargadora quando enviou a mensagem foi de não contaminar os mais próximos, contudo, fez, por recomendação médica, outro exame e recebeu o resultado constatando que não havia sido infectada pelo novo coronavírus. A defesa ressalta ainda que todas as informações ja constam nos autos.
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