Justiça

Ministro do STF quer resgatar dinheiro desviado

Imagem Ministro do STF quer resgatar dinheiro desviado
Ayres Britto esteve na Bahia ontem para receber a comenda do Tribunal de Justiça   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 27/01/2012, às 09h56   Redação Bocão News


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O ministro Ayres Britto do Supremo Tribunal Federal (STF) visitou a Bahia na última quinta-feira (26). O motivo da viagem de Britto, que está cotado para assumir a presidência do órgão máximo da Justiça nacional, foi a comenda J. J. Calmon de Passos concedida a ele pelos serviços prestados aos direitos humanos.

Na oportunidade, em entrevista ao jornalista Biaggio Talento, de A Tarde, o ministro falou sobre os principais desafios que o STF vai enfrentar este ano: a Lei da Ficha Limpa e o julgamento do “mensalão. De acordo com Britto, o mais provável é que o atual presidente do STF, Cezar Peluso, deve priorizar a primeira.

A justificativa, segundo Brito, é o ano eleitoral. O ministro preferiu não antecipar o voto, mas como noticiado por Talento, classificou a Lei da Ficha Limpa como uma “bela novidade transformadora, deixando a sua decisão implícita. Outro destaque é a origem da lei que vem de iniciativa popular. Para Britto, a confluência entre a democracia direta ou participativa e a indireta ou representativa também deve ser enaltecida.

Sobre o “mensalão”, Britto jogou a peteca para o colega Ricardo Lewandowski, que é o revisor do processo. Neste sentido, revela o ministro, o assunto deve ser levado ao Pleno do STF entre os meses de maio e junho.

Britto deve assumir a presidência do STF antes disso. Ele coloca prioridade em sua possível gestão o combate à corrupção e a recuperação de recursos desviados com fraudes. Atualmente, este retorno é pífio ante ao que é desfiado e não recuperado.

A corregedora Eliana Calmon, que causou enorme constrangimento ao Judiciário nacional ao investigar magistrados, também participou do evento. Contudo, a ministra preferiu neste momento manter a prudência e não comentar os novos acontecimentos. Ela afirma que está aguardando “silenciosamente” o julgamento pelo STF da limininar que suspendeu sua investigação sobre juízes.

Foto: Carlos Humberto // Bocão News

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