Justiça
Publicado em 06/03/2020, às 21h24 Pedro Vilas Boas e Marcio Smith
A nova procuradora-geral de Justiça da Bahia, Norma Angélica Cavalcanti, ressaltou a força das instituições baianas após a Operação Faroeste, que investiga a suposta venda de sentenças no oeste do estado.
"A Justiça baiana é maior que qualquer situação de descaso. O meu cargo, hoje, é muito maior do que eu. Os cargos e as instituições são mais fortes que os homens. Nós devemos lutar sempre pelo fortalecimento da Justiça da Bahia", afirmou Norma Angélica nesta sexta-feira (6), durante a sua posse no Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Vale lembrar que a Operação Faroeste investiga a prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo juízes, desembargadores, servidores públicos, advogados e produtores rurais no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). As investigações revelaram um esquema que tinha como objetivo a legalização de terras no oeste baiano.
Foram alvos da investigação a ex-presidente do TJ-BA, desembargadora Maria do Socorro; o juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio; o servidor do TJ-BA Antônio Roque do Nascimento Neves; o genro da ex-presidente do Tribunal, Márcio Duarte Miranda; e o casal Adailton Maturino dos Santos e Geciane Souza Maturino dos Santos.
Norma cobrou uma posição firme e de combate a eventuais desvios de conduta para que a Justiça baiana se fortaleça. "Devemos ser tenazes nesse combate [a eventuais desvios de conduta], eu tenho honra de trabalhar em uma instituição em que podemos ter erros, mas temos mais acertos", ressaltou a nova procuradora-geral.
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