A sessão desta quinta-feira (8) no Supremo Tribunal Federal (STF) tem tudo para ser tensa. Hoje, será discutido o pedido de impeachment de Gilmar Mendes. O pedido do advogado Alberto de Oliveira Piovesan teve como base a denúncia de que o ministro, à época presidente do STF, teria recebido benesses de advogados, o que colocaria em dúvida sua isenção.
O mandado de segurança impetrado por Piovesan teve seguimento negado pelo relator do pedido no STF, ministro Ricardo Lewandowski, mas um agravo regimental questionando a decisão levou o recurso ao plenário do Senado. Por lá, foi arquivado. No entanto, o advogado, autor da denúncia, recorreu.
Na sessão do último dia 17, o ministro do STF, Marca Aurélio Mello pediu vista do processo e prorrogou o desfecho, desagradando o acusado, que está confiante no vitória. O pedido volta à pauta do supremo nesta quinta.
A reportagem da Folha de São Paulo destaca que o momento da discussão é diferente de quando foi iniciado o processo. Em dezembro, os organizadores de eventos como os de ontem durante o 7 de setembro – manifestação de combate à corrupção –vão fazer uma corrida contra a corrupção em Brasília. Estão previstas ainda ações para pressionar o STF a manter a Lei da Ficha Lima.
Contudo, poucos analistas se arriscam ao exercício de futurologia que aponte para a concretização do pedido de Piovesan. Ao que parece, Gilmar Mendes vai sair ileso desta partida.
Foto: Agência STF