Paralisadas desde 2007, as obras de reforma e ampliação do Aeroclube Plaza Show, na Boca do Rio, em Salvador, podem ser retomadas. É o que diz uma nota divulgada no site Bahia Já, e que traz a informação de que o Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília, teria julgado a ação judicial movida pelo Ministério Público Federal (MPF) que impedia a retomada das obras.
No último dia 11, a Tribuna publicou uma matéria informando que o TRF não havia prazo para julgar o embargo das obras. A assessoria de imprensa do órgão teria afirmado, através de comunicado enviado por e-mail, que, “conforme andamento processual, os agravos em questão não constam de pauta de julgamento até o presente momento”. A assessoria de imprensa do Aeroclube afirmou não ter tomado conhecimento do julgamento da ação judicial.
A paralisação das obras do Aeroclube se arrasta há quatro anos, gerando enormes prejuízos. Somente com a obra e a manutenção, a assessoria do shopping calculou, na época, custos superiores a R$ 100 milhões, sem contar com os danos financeiros individuais de cada um dos lojistas.
No auge das operações, em 1999, ano em que foi inaugurado, o Aeroclube chegou a computar 115 empreendimentos em operação, num megainvestimento de R$ 50 milhões e geração de 10 mil empregos diretos e indiretos. Atualmente denominado Aeroclube Shopping & Office, o empreendimento é mantido pelo Consórcio Parques Urbanos e possui em torno de 30 estabelecimentos em funcionamento, entre lojas e escritórios, gerando aproximadamente dois mil empregos.
As obras foram embargadas pela Justiça em razão de uma ação pública movida pelo advogado Celson Ricardo. Na ação, ele pontuava que havia necessidade de o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) autorizar a execução das obras, em face do tombamento paisagístico.
A nova administradora garantiu que possui um plano de revitalização para o espaço e que o colocaria em prática assim que o imbróglio fosse concluído.
