Coronavírus

Bruno Reis diz que não dá para esperar mais por volta às aulas e questiona: "Qual o problema agora?"

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Ao ser perguntado sobre a baixa adesão de alunos e professores na retomada nesta semana, do ensino infantil, o prefeito lamentou a ausência de parte dos educadores   |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 05/05/2021, às 10h23   João Brandão e Luiz Felipe Fernandez



O prefeito de Salvador, Bruno Reis, voltou a defender nesta quarta-feira (5), em coletiva de imprensa, o retorno das aulas presenciais na capital. Segundo ele, não há mais condição de que os alunos permaneçam sem aulas, com o risco de prejudicar toda uma geração.

Com a projeção de vacinar com a 1ª dose todos os profissionais da educação até o final do dia, Bruno Reis questionou: "Qual o problema agora?".

"Vamos condenar essas crianças para o resto da vida? Tenho a convicção de que tomamos a decisão mais acertada, com aval do MP, Defensoria, Tribunal de Justiça. Qual o problema agora?", indagou.

O sindicato reivindica a vacinação de todos os profissionais, incluindo a segunda dose, necessária para maior eficácia da imunização contra a Covid-19.

A AstraZeneca, como lembra o prefeito, já tem uma eficácia de 76% na primeira aplicação. Após a 2ª dose, este número aumenta somente mais 6%.

Nesta segunda-feira (3), Salvador recebeu cerca de 50 mil doses do imunizante. Até então, aproximadamente 80% das vacinas aplicadas na capital eram da CoronaVac.

Ao ser perguntado sobre a baixa adesão de alunos e professores na retomada nesta semana do ensino infantil, o prefeito lamentou a ausência de parte dos educadores e destacou que em sua maioria são aqueles que fazem parte da rede pública.

"Na iniciativa privada a adesão é quase total, praticamente todas as escolas voltaram. Algumas estabeleceram ritos próprios, na primeira semana alunos estão indo uma vez por semana, 50% em um dia 50% em outro [...] a gente lamenta a ausência de professores da nossa rede", disse o prefeito, que vai se reunir ainda hoje com a direção da APLB.

O democrata pediu que o sindicato saiba separar a situação específica de Salvador, que é uma das cidades que mais avançou na imunização contra o novo coronavírus, do restante da Bahia.

Somente Camaçari e Feira de Santana deram início à vacinação de trabalhadores da educação, mas até o momento somente aqueles com 50 anos ou mais.

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