Coronavírus

Salvador enfrenta dificuldade em contratar profissionais da saúde para combater Covid, diz prefeito

Elói Corrêa/GOVBA
Problema acontece em meio ao aumento de novos casos e demanda por centros de tratamento  |   Bnews - Divulgação Elói Corrêa/GOVBA

Publicado em 17/02/2021, às 09h46   Brenda Vianna e Nilson Marinho



Em meio à crescente de novos casos da Covid-19 em Salvador, a cidade vem enfrentando um grande problema: a mão de obra de profissionais de saúde para ajudar no tratamento de pacientes infectados pelo vírus. De acordo com o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM), o setor já demonstra sinal de cansaço e o município enfrenta dificuldades em contratar novos trabalhadores.

A última convocação de novos profissionais foi feita há três semanas quando a gestão anunciou a contratação de 317 técnicos de enfermagem e enfermeiros para atuar como vacinadores e intensificar a imunização contra o vírus. Os profissionais estavam no cadastro de reserva do último Processo Seletivo Simplificado da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

“Os insumos nós temos, eu estava preocupado com a situação dos oxigênios, estávamos monitorando nosso estoque, inclusive, estamos comprando emergencialmente, também temos respiradores para ampliar os leitos de UTI, mas profissionais é o problema, hoje já estamos enfrentando essa dificuldade. Os trabalhadores estão com um nível de estresse grande e cansaço, afinal, já são 11 meses. Se continuar do jeito que está vamos ter que fazer um apelo aos trabalhadores que possam por amor e compaixão ao próximo deixar suas áreas de atuação para trabalhar no enfrentamento à Covid-19”, disse o prefeito durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (17).

Na ocasião, Bruno justificou a não reabertura dos leitos da tenda do Wet’n  Wild, na Avenida Paralela, montada para atender exclusivamente pacientes com Covid-19 em maio do ano passado, mas desativada no mês de outubro.  

De acordo com o gestor, a demanda da época foi o principal fator para o fechamento do espaço. Além disso, segundo Reis, mesmo desativados, cada leito gera um custo diário de R$ 2.400 aos cofres da prefeitura já que o governo federal deixou de arcar com o pagamento da maior parte do valor.

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