Coronavírus

Após crise diplomática, Bolsonaro telefona para Xi Jinping e fala em 'laços de amizade'

Agência Brasil
Confusão ocorreu após filho do presidente acusar China de responsabilidade pelo coronavírus  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 24/03/2020, às 10h35   Folhapress



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) telefonou nesta terça (24) para o dirigente da China, Xi Jinping, num esforço para aparar arestas de uma crise diplomática com o país causada por declarações do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Na quarta-feira passada (18), Eduardo comparou a atual crise ao acidente nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia, em 1986, culpando a China pela pandemia do novo coronavírus.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) telefonou nesta terça (24) para o dirigente da China, Xi Jinping, num esforço para aparar arestas de uma crise diplomática com o país causada por declarações do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Na quarta-feira passada (18), Eduardo comparou a atual crise ao acidente nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia, em 1986, culpando a China pela pandemia do novo coronavírus.

Diante do mal-estar, diplomatas entraram em contato com a embaixada da China para tentar organizar um telefonema e, com isso, reduzir as tensões com Pequim.

A avaliação, compartilhada também pela equipe econômica e pelo agronegócio, é que a China, que atravessa a fase final da contaminação do Covid-19, será peça fundamental de qualquer esforço brasileiro de recuperação econômica após a pandemia.

As declarações de Eduardo também geraram preocupação entre governadores, que estão negociando com o governo chinês e com empresas do país asiático para a compra de insumos médicos, entre eles máscaras clínicas e ventiladores.

O incidente diplomático aberto por Eduardo fez com que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pedissem desculpas pela fala do parlamentar.

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