Para um professor, nada pior do que ver os alunos ”filarem” as aulas ao logo do ano. Porém, no início do ano letivo em Feira de Santana, os mestres imitaram os piores estudantes e também “filaram” uma atividade fundamental para o ensino no ano: a Jornada Pedagócica. Segundo contabilidade da APLB de Feira, cerca de 300 diretores e vice-diretores lotados nas 211 escolas da rede municipal de ensino foram ao evento ocorrido na última quinta (14), mas professor, que é bom, nada.A situação deixou boquiabertos sindicalistas e gestores municipais. O presidente da APLB de Feira, Germano Barreto, criticou a ausência dos colegas e disse que não existe Jornada Pedagógica sem a presença dos professores. “A jornada deve ser uma ação articulada com a presença de professor, coordenador, diretor, vice-diretor. Todos juntos devem ouvir, analisar, discutir e propor ações para o desenvolvimento do projeto pedagógico, que é essência de qualquer secretaria de educação. Se o diretor e vice-diretor são peças essenciais no processo, o professor é indispensável, porque é ele que vai aplicar o projeto na sala de aula”, ralhou.
Ele afirmou também que recebeu a explicação oficial de que os professores não apareceram na jornada porque não foram convidados. Eles alegaram que o sindicato não tinha dinheiro para emitir comunicados para todos os professores ao mesmo tempo ao evento. É a primeira vez que há uma ausência total dos mestres na Jornada Pedagógica. Com informações do Acorda Cidade.
Publicada no dia 17 de fevereiro de 2013, às 14h35
