Cidades
Publicado em 20/08/2020, às 16h17 Léo Sousa
Aberto há mais de três meses, o impeachment do prefeito afastado de Madre de Deus tramita a passos lentos na Câmara dos Vereadores. A morosidade da comissão especial que analisa o pedido na Casa pode favorecer o retorno de Jeferson Andrade (PP) a um mês das eleições.
O BNews entrou em contato com o presidente da comissão de impeachment na Câmara, Juscelino Silva (SD), que disse que só daria entrevista pessoalmente. A reportagem também tentou falar por dois números diferentes com o relator da comissão, Marden Lessa (PSB), mas o vereador não atendeu, nem respondeu a mensagens.
Jeferson Andrade foi afastado do cargo de prefeito em abril, por decisão da 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que encontrou irregularidades como superfaturamento e falsificação de documentos em um contrato assinado pela prefeitura com uma construtora para a implantação do Parque Industrial de Madre de Deus no ano de 2015. O afastamento tem vigência de seis meses.
O retorno do pepista ao cargo há semanas das eleições municipais - o primeiro turno do pleito está previsto para 15 de novembro -, caso a não cassação do seu mandato pelo Legislativo municipal se concretize, pode reconfigurar a disputa eleitoral no município.
A volta de Jeferson Andrade pode impactar diretamente os planos do atual prefeito, o vice Jailton Polícia (PTB), que perderia força política sem a acomodação de cargos para aliados na administração do município.
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