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Mãe nega que tenha segurado criança para filho bater: 'estão falando barbaridades'

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"Me deu a entender que (a criança) iria bater no meu filho de novo", ela explica  |   Bnews - Divulgação Reprodução/vídeo

Publicado em 18/12/2019, às 14h47   Léo Sousa



A mãe acusada de segurar uma criança para que o seu filho a agredisse em um conjunto residencial no bairro do Caji, em Lauro de Freitas, se pronunciou nesta quarta-feira (18) sobre o caso. Em entrevista à Record TV Itapoan, a mulher, não identificada, alegou que a criança havia agredido um dos seus filhos e a "destratou". Ela disse também que tentou conversar com a mãe, mas não foi escutada. A situação ocorreu no ultimo sábado (14).

"O que houve é que, num dia de sábado normal, meus filhos foram brincar, um de 9 anos, outro de 5. Tavam brincando com essa criança, e aí se desentederam. A criança agrediu meu filho de cinco anos, e o irmão dele tentou defendê-lo, mas infelizmente essa criança o arranhou, fazendo um ferimento muito feio no corpo do meu filho. Então meu filho, chorando, muito angustiado, sentido dor, foi até a minha casa, e me comunicou, junto com outras crianças", ela conta.

A mulher diz que "prontamente" foi procurar a mãe da outra criança. "Só que aí, no momento, o menino tava vindo. Ele (o filho) me mostrou quem era criança. Eu, na tentativa de conversar e ouvir a versão dessa criança também, que eu acho importante, a criança me destratou, me desacatou, falando palavras de baixo calão", relata.

E justifica: "me deu a entender que (a criança) iria bater no meu filho de novo. Eu, como qualquer mãe, jamais teria o sangue frio de ver o meu filho apanhando novamente. Nessa tentativa de defender o meu filho, eu repreendi ele, e tentei segurar pela mão, pra ele não cometer esse ato. Infelizmente, meu filho de nove anos, no calor da emoção, ouvindo o que ele tava me falando, teve essa reação de bater novamente". 

"Só que assim que eu vi meu filho batendo nesse menino, como mostra nas imagens, eu peço pra meu filho ir pra casa. Eu aponto e falo 'meu filho, vá pra casa', e peço pra essa criança ir chamar a mãe e ir conversar comigo pra eu passar pra ela toda a situação. Já que ela não ouviu o meu filho".

A mãe da outra criança, no entanto, segundo ela, não quis ouvi-la. "Eu gostaria que ela me ouvisse. Tentei conversar com ela, só que ela tomou outras atitudes que eu não esperava, e não quis me ouvir. Simplesmente me chamando de agressora, sem pelo menos nem escutar o que tinha acontecido de fato".

A mulher ainda disse que tem recebido ofensas pelas acusações. "Em meio a tudo isso, eu estou sendo acusada. Pelos grupos do condominio, tão falando barbaridades da minha pessoa, e eu não sou assim. Eu sou mãe de uma criança de cinco anos, de nove anos. Sou estudante. Sempre andei de cabeça erguida, e não tenho nada a temer. Então venho aqui pra esclarecer, porque eu preciso seguir a minha vida, preciso ter a minha vida", finalizou.

Classificação Indicativa: Livre

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