Lauro de Freitas: após confusão, professores e Moema fecham acordo

Com faixas e cartazes, um grupo de professores da rede pública municipal de ensino de Lauro de Freitas ocupou a Câmara de Vereadores da cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS), na manhã desta quarta-feira (31), para impedir a votação do projeto que prevê a data base da classe, que ocorre to do mês de maio.

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Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Municipais da Educação de Lauro de Freitas (Asprolf), o projeto enviado pela secretaria de Governo divergia do que foi aprovado em mesa de negociação com a prefeita Moema Gramacho (PT) ainda neste mês. Ainda conforme o sindicato, a votação deveria ocorrer nesta terça-feira (30).

O presidente do sindicato, Valdir Silva, destacou que os trabalhadores que ficaram mais revoltados, foram os profissionais do magistério, que são os auxiliares de classe. Segundo Valdir, houve uma falha na inclusão dos auxiliares de classe no reajuste de 8% e ausência da tabela salarial destes trabalhadores no projeto. Após os protestos, a sessão foi suspensa pela presidente da Câmara, a vereadora Naide Brito (PT), o tema foi retirado da pauta do dia.

Ainda conforme as informações do presidente da Asprolf, depois de uma reunião no final da tarde desta quarta-feira (31), com a presidente da Câmara, representantes da governo municipal e vereadores houve um consenso. “A reinvindicação era de que os auxiliares de classe recebessem os 8% junto com o restante dos professores em uma vez. Entramos em acordo e tudo volta ao normal”, afirma Valdir.

Durante a reunião na noite de hoje a Asprolf e a prefeitura de Lauro de Freitas firmaram o acordo dividindo o aumento em duas vezes. Sendo 4% retroativo a abril neste mês em folha complementar e mais 4% em agosto, condicionado a legalização do regime de 40 horas para os auxiliares de classe, sendo que até a legalização, havendo vagas, estes trabalhadores podem pegar até 20 horas extras. 

Na próxima terça-feira (6) o projeto entrará novamente em pauta na Câmara de Vereadores para ser votado. Segundo Valdir, as atividades dos professores seguem normalmente em Lauro de Freitas.

Publicada originalmente dia 31