Cidades
Publicado em 14/10/2015, às 13h55 Leo Barsan (Twitter @leobarsan)
Itapebi é uma palavra indígena e significa “água de pedra achatada”. A didática é para ilustrar a situação da cidade localizada no Extremo Sul baiano e do prefeito Francisco Brito (PSC) que, na noite desta terça-feira (13), teve mais achatamento no curso de seu mandato.
Depois de ‘chuva’ de ovos e tomates e prisão de secretário por falsidade ideológica, o gestor viu as contas de sua administração, referentes ao exercício de 2013, serem rejeitadas por unanimidade pelos vereadores, em sessão que durou duas horas. Dos nove edis, apenas um – o líder do governo Plínio Correia (PSD) – não compareceu ao plenário.
Segundo o presidente da Câmara, Leonardo Ribeiro (PSB), nem os integrantes da base aliada conseguiriam salvar o prefeito. “A Comissão de Finanças já tinha dado parecer favorável à rejeição, seguindo a orientação do Tribunal de Contas dos Municípios. Já tinham quatro votos a favor da desaprovação. Os governistas entenderam ser voto vencido e deram essa resposta”, disse ele, ao Bocão News.
De acordo com Ribeiro, o prefeito deixou de aplicar 25% na Educação, além de não declarar despesas, efetuar pagamentos em duplicidade, entre outras irregularidades. “Até a próxima sexta-feira vamos encaminhar o resultado da votação ao TCM. O prefeito já está inelegível”, celebrou o oposicionista. A reportagem não conseguiu falar com o prefeito para comentar o assunto. O líder do governo da Câmara também não foi localizado.
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