Cidades

Entidade denuncia diminuição no quadro de motociclistas da Transalvador

Publicado em 07/07/2015, às 08h26   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Considerados a linha de frente no atendimento as ocorrências diárias no trânsito, devido à rapidez com que se deslocam e chegam aos locais onde ocorrem problemas como retenções e acidentes, os motociclistas da Transalvador vêm perdendo espaço na gestão municipal. De acordo com a Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram), a atual administração vem diminuindo drasticamente o número destes profissionais que são de vital importância para fluidez do tráfego na cidade.

"Em 2008, a antiga SET possuía 48 motocicletas, hoje este número é de apenas 22, sendo que duas dessas motos estão alocadas na Casa Militar, fazendo serviços administrativos para o prefeito, mas com os custos vinculados à Transalvador", conta Adenilton Junior, diretor de comunicação da Astram.

Ainda segundo a Astram, a redução não foi apenas no número de motos, já que o quadro de agentes motociclistas também foi reduzido. "Seguindo ordens da administração os agentes deixaram de trabalhar em dupla, diferentemente da orientação dada aos agentes que fazem parte do rol da área de segurança pública, conquista concretizada pela categoria com a aprovação da EC-82 no ano passado. Hoje, o quadro de agentes motociclistas é tão insignificante, que não é possível atender as demandas da cidade, o número satisfatório seria ao menos de 50 motociclistas por turno, assim como era em 2008", informou Adenilton.

Luiz Bahia, presidente da entidade, ainda alerta sobre diversas outras irregularidades que estão ocorrendo com este grupo como a "não exposição de critérios para desligamento de motociclistas, muitos exerciam a função há mais de dez anos e foram retirados da função, falta de equipamentos de segurança como: capacete, cotoveleira e joelheira, que muitos motociclistas acabam adquirindo às próprias custas, além de perseguição a representantes sindicais, configurando assédio moral. Percebe-se que o principio da impessoalidade, tão importante para nortear os atos da administração pública, não está sendo cumprido pelo superintendente da Transalvador, provavelmente sob orientação do prefeito".

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