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Agora não vai mesmo: impedido, mas insistindo, trio de Kannário pega fogo

Imagem Agora não vai mesmo: impedido, mas insistindo, trio de Kannário pega fogo
Trio do Apaxe teve desfile adiado, mas pagodeiro está fora   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/02/2013, às 11h27   Caroline Gois (Twitter: @GoisCarol)


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Ele não desiste. O cantor Igor Kannário tenta daqui, tenta dali, mas não tem jeito. A apresentação do pagodeiro que seria realizada nesta segunda-feira (11), ainda que impedido pela Justiça, foi por água abaixo. O próprio fã clube de Kannário divulgou em rede social que o trio do Apaxes, no qual Igor tocou na última sexta (8) e iria tocar hoje, pegou fogo. A equipe de reportagem do Bocão News tentou entrar em contato com o Clube Apaxes para confirmar a informação, mas não obteve êxito. Já em contato com a Superintendência de Uso e Controle do Solo (Sucom), o órgão não havia registrado até a noite de hoje incêndio em nenhum trio. O presidente dos Apaxes, Adelmo Costa informou ao site iBahia que o fogo começou durante reparos nos equipamentos. 
Mas, fontes do Bocão News revelaram que na tarde de ontem (10) a diretoria do Clube Apaxes enviou uma carta ao presidente do Conselho do Carnaval, Pedro Costa, para alterar a grade do trio, excluindo Kannário e incluindo o grupo Samba Comunidade. As fontes revelaram ainda que a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) entrou com uma ação contra Igor Kannário e a banda A Bronkka por incitação à violência em via pública. 
Com fogo ou sem fogo em trio, a verdade é que Igor Kannário está fora do Carnaval e estará longe dos palcos até que a situação com a Showmix seja resolvida.
Entenda o caso
Acusado de descumprimento de contrato pelo seu ex-empresário Carlos Alberto Bonfim, Kannario viu a sua carreira ameaçada caso não pagasse suas dívidas à empresa Show Mix Produções. A desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel, a primeira a ter analisado o processo envolvendo os dois, determinou que o ex-vocalista da Bronkka teria que pagar R$ 50 mil ao ex-empresário e mais R$ 5 mil por cada dia de descumprimento de contrato. Os R$ 50 mil já equivalem a dois shows realizados por Igor em uma cidade de Eunápolis, realizado no dia 23/12 e outro em Itabuna, no dia 29/12, "nos quais ele recebeu o cachê", disse Nuno. O valor original da multa contratual é de R$ 800 mil.



No entanto, dias antes do Carnaval, a desembargadora Rosita Falcão concedeu a Kannário uma liminar para o livre exercício de sua profissão para “auferir renda, no período mais lucrativo do ano para os artistas do ramo musical. Ainda que o cantor tenha, de fato, incorrido em descumprimento das avenças celebradas com os agravantes, não se justifica o cerceamento do direito fundamental ao livre exercício da profissão”.

Com isso, Kannário arrastou seus fãs do bloco Apaxes do Tororó no circuito Dodô, na Barra, na sexta-feira (08). Mas, o desembargador Gesivaldo Nascimento Britto entendeu que esta não seria a via correta e suspendou a liminar concedida por Rosita Falcão. No sábado (09), em nova análise, o magistrado considerou que “por não se tratar de decisão teratológica, denego a segurança pretendida, com fulcro no art. 10 da Lei nº 12.016/2009, tornando sem efeito a liminar de fls. 235/237, extinguindo o presente “writ” sem julgamento de mérito.[...]". Resumindo, Kannário está proibido de subir em um trio elétrico neste Carnaval. Mas, cabe recurso e seus advogados podem recorrer da decisão.


Gesivaldo suspende decisão de Rosita Falcão


Saiba como tudo isso começou lendo aqui.
*Com informações da repórter Terena Cardoso

Postada às 18h do dia 11/02.




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