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Rastreadores e acessórios: Saiba como colocar um GPS em seu pet

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Com medo de perder de vista o animal, tutores optam por instalar rastreadores no pet  |   Bnews - Divulgação Pixabay
Maria Clara

por Maria Clara

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Publicado em 22/09/2023, às 06h00



Tutores de pets buscam sempre maneiras de se aproximar e manter o seu animal por perto. Por conta do espaço, ou até por alguns deslizes, bichos podem acabar se perdendo de seus donos, o que faz com que os dois nunca mais se encontrem.


Para evitar essa situação, dispositivos de rastreio foram inventados para que o tutor sempre tenha ciência de onde pode estar o seu bichinho. Esses "GPS's" podem ser instalados nas coleiras dos pets. Em entrevista ao BNews PET, a médica-veterinária Ariane Lacerda esclareceu algumas dúvidas acerca desses acessórios.


À reportagem, a especialista esclarece quais são os métodos mais eficazes para rastrear um pet que se perdeu. "Existem rastreamentos através de tags, microchips ou através do GPS em tempo real", começa.


"É necessário baixar o aplicativo no celular de acordo com a empresa que foi adquirido e possuir um chip pré ou pós pago para implantação na coleira. Algumas marcas vendem uma assinatura semelhante a um "pacote de monitoramento" que pode ser mensal, semestral ou anual para acompanhamento do pet. De acordo com a proposta de uma determinada empresa, é possível localizar o pet em tempo real com precisão e rapidez 24 horas por dia, 7 dias por semana", disse.


A médica ainda pontua que esse tipo de GPS é para ser utilizado apenas em tags ou coleiras. A única tecnologia que permite a implantação no corpo do animal é através de microchip, no entanto, para utilizar o mecanismo, é necessário o aparelho de leitura para identificação e rastreio do animal.


Sobre os valores, ela revela: "Coleiras por GPS podem ser encontradas por aproximadamente R$ 399,00; Microchips podem ser implantados a partir de R$ 150,00 e  tags são oferecidas a partir de R$ 39,99".


Tamanhos e raças


Ariane Lacerda garante que não existem especificações a respeito do tamanho ou raça do animal. "Recomenda-se colocar o microchip a partir de dois meses de vida, e, até o presente momento, não existem outras considerações específicas para escolher o método de rastreamento. Fica a critério do tutor a escolha do melhor método.  


Leis e legislação


A especialista ainda explica como a implantação desse dispositivo é vista legalmente. "A legislação local pode tornar obrigatório a utilização do dispositivo a fim de identificação, rastreio e localização dos pets e tutores", iniciou.


O estado do Rio de Janeiro torna obrigatório a implantação de microchips em cães e gatos. Com objetivo de 'identificação e o conhecimento da população de cães e gatos no município, em apoio às políticas públicas de controle de doenças transmitidas pelos bichos aos seres humanos, conhecidos como zoonoses, e de proteção animal'", declarou.


Por fim, ela explica que desde março de 2021, existe um projeto de lei para regulamentar a obrigatoriedade da microchipagem de cães e gatos em todo o país, porém ainda aguarda votação.

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