BNews Pet

Nova chance! Jumentos são salvos de abate e buscam adoção responsável

Divulgação/Grupequi/UFAL
Jumentos são salvos de abate durante ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF)  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Grupequi/UFAL
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

[email protected]

Publicado em 12/06/2023, às 08h50



Uma história comovente tem conquistado o coração de muita gente de Alagoas. Isso porque oito jumentos, que seriam abatidos, foram resgatados e ganharam uma nova chance de serem felizes em lares amorosos.

O Grupo de Pesquisa e Extensão em Equídeos e Saúde Integrativa (Grupequi), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), lançou, no sábado (10), a campanha "Adote um Jumento". A ação tenta proporcionar uma vida melhor para os pets apelidados de Dr. Birrom, Ester, Elvis, Helena, Thawane, Julinha, Ranna e Ariana, essas últimas, mãe e filha.

Os jumentos seriam abatidos e teriam a carne e pele exportados para fora do Brasil. Uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Paulo Afonso (BA) conseguiu resgatar esses animais.

Um dos oito jumentos estava doente e seria abandonado. Os demais, seriam abatidos. Ao serem resgatados, todos eles passaram por cuidados veterinários, foram vacinados, vermifugados, e em breve os machos serão castrados.

Quem se interessar em adotar os animais deve preencher um formulário, que passará por análise antes da doação;

"Adotar é um gesto de amor e respeito à vida, que requer responsabilidade e cuidados. Por este motivo, precisamos ter certeza que você está apto para cuidar e receber esse animal com muito amor e assumir o comprossimo de cuidar da vida desse animal que já sofreu com os maus tratos. É por meio de todo este processo que teremos certeza de que ele será tão bem cuidado por você, quanto sempre foi por nós", diz o formulário.

No ano passado, a prática de abate de de jumentos estava se tornando comum no Nordeste brasileiro. A ideia era usar o animal para a comercialização da carne e couro. Entidades defensoras dos animais e de ambientalistas criticaram a atividade.

"A atividade só ocorre hoje porque ela é extrativista. Então os animais são coletados ou apreendidos e eles são encaminhados para os abatedouros sem rastreabilidade, sem estado sanitário conhecido. Então, embora eles consigam aproveitar tudo, não é uma atividade que seja sustentável a longo prazo. Então por isso que ela tem que ser suspensa", explicou a coordenadora de campanha nas Américas The Donkey Sanctuary, Patricia Tatemoto.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp