Especialista analisa novas regras para transporte de pets em voos: "Insuficientes"

A empresária do setor de turismo Ana Lechugo, que iniciou a consultoria de embarque animal em maio de 2021, comentou sobre o aumento da quantidade de embarque de animais e também analisou sobre as novas regras de algumas companhias aéreas. Para ela, as normas ainda são insuficientes para os tutores.

Ana comentou que notou um aumento no interesse de tutores em embarcarem com seus animais. Para ela, isso se deu pela mídia está mais atenta ao assunto e, consequentemente, os clientes mais por dentro da pauta.

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Apesar da maior facilidade, ela comentou que há muitos tutores que a procuram por causa das dúvidas. "As regras são complexas, cada companhia aérea tem suas regras e as pessoas acabam me procurando mais".

Recentemente, a Azul anunciou novas regras, como liberar cães e gatos com até 10 kg para viajem junto com seus tutores na cabine, três kg a mais do que era permitido antes. Sobre isso, ela avaliou que, apesar de ter facilitado um pouco, ainda era uma regra insuficiente.

"Facilitou um pouco, porém a Gol já tinha essas regras de 10 kg antes, a única coisa é que, talvez por causa de alguns voos internacionais que a Gol não faz isso melhorou para a Azul", refletiu Ana Lechugo.

A empresária, porém, explicou: "Essas regras ainda são insuficientes, ao meu ver porque já existem outras companhias aéreas que aceitam os 10 kg, mas o ideal é que tivessem companhias aéreas que fizessem mais do que isso porque a grande maioria dos bichinhos que as pessoas têm tem esse peso maior e as pessoas têm dificuldade de viajar com os seus animaizinhos".

Para ela, as empresas precisam entender que "pet não é bagagem". "Tem muitas pessoas que não só querem, mas também precisam viajar com seus animais, como as que estão mudando de país", disse ela.

"Talvez, essa limitação de peso não facilite tanto porque, às vezes, o pet é pequenininho, mas ele pesa 11, 12 kg. Limitar por peso fica complicado, talvez se limitasse por tamanho...", acrescentou.

Ana ainda explicou que já tem algumas companhias que já adotam as normas de limitar por tamanho e não somente por peso. Para ela, as companhias deveriam explicar melhor as regras para os tutores e esclarecer questões como o local que o animal deverá ficar na viagem.

"Enfim, ainda há muito que se evoluir em relação as companhias aéreas e embarques de pets", finalizou ela.