Olimpíadas

Após 21 anos de hegemonia, Rússia fica sem o ouro na ginástica rítmica

Divulgação/Olympics
Bnews - Divulgação Divulgação/Olympics

Publicado em 07/08/2021, às 10h29   Folhapress



Chegou ao fim uma hegemonia que durou cinco Olimpíadas. Neste domingo (7), Linoy Ashram, de Israel, conquistou o ouro no individual geral da ginástica rítmica e conseguiu um feito que não acontecia desde os Jogos de Atlanta, em 1996: desbancar as russas.

Desde as Olimpíadas de Sidney, em 2000, apenas atletas russas subiram no lugar mais alto do pódio da modalidade. Por equipes ou no individual, a Rússia faturou os dez ouros possíveis e chegou em Tóquio, mais uma vez, como a grande favorita. As maiores candidatas ao ouro eram Dina e Arina Averina.

Mas o domingo olímpico já começou diferente para as atletas do Comitê Olímpico Russo. Na classificação para a final por equipes, elas ficaram em segundo, atrás da Bulgária, que surpreendeu. Para finalizar o dia, a israelense Ahsram bateu as irmãs Averina e fez história com uma inédita medalha para seu país na modalidade.

A final individual teve emoção até o fim, com Alina Harnasko, de Belarus, também entrando na briga pelo pódio. As quatro atletas disputaram aparelho por aparelho, sempre com Ahsram liderando.

Fechando com a apresentação da fita, Arina foi a primeira e não conseguiu uma nota tão boa, o que a deixou fora do pódio. Harnasko surpreendeu mais uma vez, e sua performance lhe rendeu o bronze.

A disputa pelo ouro ficou para o fim. Mesmo errando, a israelense fez uma prova de alto nível e se manteve em primeiro. Última a se apresentar, Dina parecia ter feito o suficiente para ultrapassar a adversária. Porém, por 0.250, Linoy se manteve com o ouro para acabar a hegemonia russa na modalidade.

O resultado deixou as gêmeas Averina devastadas com o fim da escrita, enquanto a equipe israelense comemorou muito o feito histórico.

Classificação Indicativa: Livre

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