Guilherme Bellintani revela economia positiva no Carnaval
Publicado em 10/02/2013, às 17h30 Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)
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O secretário municipal do Turismo e da Cultura, Guilherme Bellintani, participou da cerimônia de saída do Bloco Ilê Aiyê neste sábado, no Curuzu. Enquanto o cortejo se preparava para deixar a Senzala do Barro Preto para seguir o desfile, o jovem chefe da pasta conversou com a reportagem do Bocão News. Traçando um breve balanço dos quatro primeiros dias, quatro considerando o Habeas Copos, revelou que ao final do período vai anunciar a economia que a prefeitura municipal conseguiu fazer com medidas de regulação da folia. Não antecipou os valores, mas deu pistas que ficaram menores que 30%. Questionado se seria 12% ou 25%, o titular da pasta se esquivou: “só na quarta-feira”. Confira:
Qual o balanço que podemos fazer neste curto período de Carnaval?
Estou considerando quatro dias de Carnaval. Pela quantidade de pessoas que está na rua. É um grande erro dizer que o Carnaval da Bahia está morrendo. Ele está vivo e intenso. Mas de certa forma está mostrando que é preciso regular algumas coisas que não dando certo. Eu tenho escolhido a palavra regulação ao invés da intervenção. Isto tem objetivo de deixar claro que comando do Carnaval é manifestação e o que o povo de Salvador desenvolve.
Mas do ponto de vista da organização, como é que as pastas e secretários que assumiram recentemente estão agindo?
A gente vê com muito otimismo a avaliação deste Carnaval. A integração entre as secretarias, acho um ponto positivo. A Central de Operações do Carnaval é um exemplo disso. Acredito que seja a primeira vez que o prefeito participe de uma reunião diária sobre o Carnaval. São 12 secretários envolvidos. Acho que isso é histórico para a cidade.
Os ajustes com os “trios” andando?
No que se refere ao resultado disso, a gente pode ver um Carnaval ainda no modelo anterior, mas com ajustes importantes como a pontualidade no desfile dos trios. Isto eu considero uma coisa importante porque é sinal de respeito ao folião. Isto tem provocado até cenas inusitadas como as de foliões chegando atrasados e correndo atrás dos blocos. Eu estava ali no Posto da Saltur no Farol e testemunhei este acontecimento. O resultado, que de certa forma, pega as pessoas de surpresa, mas é um resultado de uma política eficiente de intervenção no Carnaval.
Inversão da lógica de Cultura para atrair Turismo será feita?
O grande equívoco no Carnaval de Salvador é a Saltur ser a única realizadora da folia. O que a gente vai buscar é envolver a Fundação Gregório de Mattos neste processo para ser comandante da organização do Carnaval. Logicamente, que estrutura da Saltur continuará sendo utilizada, mas vamos voltar a ter a lógica de que a Cultura contribui para o Turismo. Não evolver o plano cultural na dinâmica do Carnaval é um equívoco que não vamos cometer no próximo ano.
Publicada no dia 10 de fevereiro de 2013, às 04h14
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