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Fique atento aos cuidados ao levar crianças para circuitos da folia

Publicado em 08/02/2016, às 19h12   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Em tempo de folia, fantasias e brincadeira nas ruas de Salvador atrás do trio elétrico, a Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape) listou cuidados essenciais que os pais devem ter para garantir a diversão dos pequenos foliões com saúde e segurança.
Evitar o sol entre 10h e 15h é regra básica. As crianças devem usar protetores adequados para cada idade, com fator de proteção solar igual ou superior a 30. Roupas sintéticas, como lycra, elásticos e peças apertadas devem ser substituídas por itens leves e tecidos naturais, como algodão.
De acordo com a pediatra Ila Sobral, presidente do Departamento de Alergia e Imunologia da Sobape, é indispensável ainda usar proteção na cabeça e, sempre que possível, buscar locais com sombra. “Cuidar das crianças garante um carnaval feliz por mais tempo”, diz.
A pediatra Márcia Barreto, presidente do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sobape, destaca a importância da aplicação de repelente devido à alta ocorrência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, como dengue, chikungunya e zika vírus, esta última com suspeita de causar microcefalia.
Para a presidente do Departamento de Nutrologia da Sobape, Juraura Barreto, as brincadeiras com espumas, por exemplo, só estão liberadas caso os produtos não contenham em sua composição álcool, itens químicos e tóxicos, que podem causar irritação na pele e nos olhos.
Alimentação e hidratação
Segundo as especialistas da Sobape, as crianças devem comer regularmente com intervalos de até três horas e evitar refeições pesadas antes da folia.
Para Junaura Barreto, o ideal é optar por frutas, que também ajudam na hidratação. “É aconselhável que a cada 20 minutos o pequeno beba água, pois além da perda hídrica pelo calor, há o gasto nos brinquedos, nas danças, pula-pula, corre-corre etc”, afirma.
Se a alternativa for comprar alimentação no circuito da festa, alguns cuidados devem ser levados em conta. Para a pediatra Ila Muniz, é preciso avaliar as condições de higiene do estabelecimento e os meios de conservação. “Locais sem refrigeração adequada apresentam um alto risco de deterioração do alimento. É preferível consumir alimentos secos e que não tenham sido previamente manipulados”, recomenda Muniz.
“O organismo da criança está em desenvolvimento e os seus órgãos e sistemas são mais sensíveis e, portanto, ficam vulneráveis às infecções,  à desidratação, insolação e acidentes”, acrescenta Junaura Barreto.
Poluição sonora e identificação
 Mesmo acompanhado de um responsável, a criança deve estar com sua identificação pessoal e ter informações para contato coma família, caso se perca. “Busque lugares menos congestionados e de fácil acesso. E não deixe a criança sozinha em nenhum momento”, alerta Márcia Barreto.
O som alto dos carros alegóricos é outro aspecto com o qual os pais devem ficar atentos. “Os bebês de até dois anos devem ficar distantes do barulho, uma vez que seus tímpanos são mais sensíveis”, lembra Junaura Barreto.
Para as crianças maiores, a recomendação é evitar que elas fiquem muito próximas às caixas de som.

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