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Pesquisa aponta El Niño mais intenso dos últimos 25 anos; entenda os efeitos

Reprodução/NASA
Regiões mais afetadas pelo El Niño são os litorais do Peru e Equador  |   Bnews - Divulgação Reprodução/NASA

Publicado em 22/07/2023, às 10h14   Cadastrado por Rafael Abbehusen



O fenômeno atmosférico El Niño da América do Sul, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais no Oceano Pacífico Tropical alterando o clima da região, é o mais intenso dos últimos 25 anos. O levantamento feito pela MetSul Meteorologia se baseia em dados de anomalias de temperatura da superfície do mar divulgados pela agência de tempo e clima do governo dos Estados Unidos.

Segundo o último boletim semanal da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, a anomalia de temperatura da superfície do mar era de 1,1ºC na região do Oceano Pacífico Equatorial Central. O valor está na faixa de El Niño moderado, que é de +1,0ºC a +1,4ºC.

As regiões mais afetadas pelo fenômeno são os litorais do Peru e Equador, que registraram anomalia de +4,3°C, um aquecimentoextremo do oceano na região, que teve início no mês de fevereiro.

Os dados da MetSul apontam que desde o Super El Niño de 1982/1983 essa região do Oceano Pacífico não apresentava anomalias de temperatura tão altas. A tendência é que o fenômeno siga ganhando força nos próximos meses.

Os efeitos do El Niño fazem, principalmente com que as chuvas no Norte do Brasil reduzam de forma significante, enquanto no Sul, aumente. Ainda assim, a partir de agosto e setembro, as consequências no clima brasileiro serão ainda mais perceptíveis.

A primavera, em especial, pode ter grandes extremos de chuva no Sul do Brasil e uma significativa redução da chuva no Norte do país.

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