Órgão governamental discute caminhos para apoiar a cadeia produtiva do sisal; veja detalhes

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai iniciar tratativas para reavaliar o valor mínimo estabelecido para o insumo, assim como a compra, pelo governo, do excedente da produção, como forma de auxiliar na melhoria dos preços praticados pelo mercado e garantir o escoamento da fibra.

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É o que ficou estabelecido nesta quarta-feira, dia 18/10, em Brasília, em um encontro realizado entre o secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum, deputados da comissão de agricultura da Assembleia Legislativa e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A ocasião, que teve como tema a cadeia produtiva do sisal, contou com a participação do senador Otto Alencar. Para a audiência, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura  - Seagri encaminhou medidas de apoio à comercialização do sisal da Bahia, uma vez que a Bahia é o maior produtor de sisal do mundo, concentrando 90% de toda a produção brasileira, sendo mais de 50% dela exportada para países da Ásia, Europa e América Central.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o estado produz, em média, 140 mil toneladas de fibras de sisal por ano. Mas, nos últimos anos, os preços praticados pelo mercado têm desestimulado os produtores, que buscam soluções para continuar a atividade.

“Fomos muito bem recebidos pelo ministro Carlos Fávaro e viemos trazer demandas legítimas dos produtores de sisal, que sofrem com a seca e com a falta de apoio governamental para manter a produção. Saímos daqui esperançosos com os encaminhamentos dados e acredito que, muito em breve, o Governo Federal vai iniciar a compra e o armazenamento do sisal baiano, garantindo o escoamento da produção”, afirmou o secretário Tum após o encontro em Brasília.

Na próxima semana, uma nova audiência, debaterá formas e estratégias para efetivar os encaminhamentos tirados no Ministério.

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