BNews Agro
Publicado em 08/10/2022, às 13h17 Redação BNews
Empresas do agronegócio brasileiro já estão circulando comunicados informando a fornecedores, clientes e funcionários que caso o candidato Lula (PT) vença as eleições 2022, haverá cortes de investimentos. A justificativa para o corte seria a “instabilidade política” e a “possível alteração de diretrizes econômicas no Brasil”.
A ação é, de forma explícita, uma campanha para o presidente Jair Bolsonaro (PL), rival do petista no segundo turno das eleições 2022.
O Grupo Soberanos Agronegócios, por exemplo, já informou que irá paralisar por tempo indeterminado seus investimentos nos estados do Tocantins, Maranhão e Piauí, ressaltando que vai aguardar os resultados do segundo turno para avaliar a retomada.
"Gostaríamos muito também de poder contar com o apoio de todas as pessoas de bem, que lutam pelo mesmo ideal que o nosso, que manifestem seu apoio neste pleito a quem defende uma pátria sem corrupção, a liberdade das pessoas, a propriedade privada, Deus, família e esteja do lado de todo povo que quer trabalhar, do mais humilde ao mais abastado", disse o comunicado da empresa.
Na região sul do país, a fabricante agrícola Stara e a Extrusor Comércio de Máquinas e Equipamentos, foram denunciadas ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por indicarem corte no orçamento em caso de vitória de Lula.
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