Polícia

Diretor de ONG quer adotar local onde funcionava “módulo-bar” do Abaeté

Imagem Diretor de ONG quer adotar local onde funcionava “módulo-bar” do Abaeté
“Vamos cuidar de todo espaço”, garante Alexsandro  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 28/11/2014, às 10h03   Tony Silva (Twitter: @Tony_SilvaBnews)


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Após denúncia de um leitor do Bocão News sobre um módulo da Polícia Militar (PM), desativado, que estaria funcionando como bar, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom), anunciou a interdição e posterior demolição do imóvel.

Diante da decisão dos órgãos públicos responsáveis pelo imóvel, o presidente da Ong “Associação Cultural – Feito Sem Saber”, Alexsandro Cofino, que utilizava o imóvel para o projeto “Anjos da Guarda - Mirim do Abaeté”, explica a situação, e faz um apelo a prefeitura de Salvador.

Alexsandro enviou fotos de documentos e ações da Ong e do projeto, existe há nove anos e que segundo ele, já atendeu mais de quatro mil jovens entre crianças e adolescentes, com educação ambiental, cidadania e práticas de esportes no Parque do Abaeté.

O presidente da Ong explicou a reportagem do Bocão News que o módulo foi cedido pela Conder para ser utilizado no projeto “Guardas Mirins do Abaeté”. Porém, o antigo posto policial não comporta a quantidade de jovens, que atualmente são 150 crianças e adolescentes de diversas regiões de Itapuã. Por esse motivo Alexsandro resolveu vender alimentos no local para angariar fundos e ajudar a manter o projeto.

Ele relata que a presença de ambulantes ao redor gerou a venda de bebidas alcoólicas e modicou a finalidade do uso do espaço. “Nós utilizávamos como ponto de apoio dos Guardas Mirins, mas diante do espaço não ser suficiente, mudamos o foco e começamos a vender alimentos e como o espaço ao redor é público, a presença de ambulantes começou a misturar os tipos de produtos vendidos. Enquanto a gente vendia alimentos, eles vendiam bebidas alcoólicas. Nosso objetivo só era arrecadar fundos para o projeto”, explica.

Diante da decisão da Sucom, de interdição e posterior demolição do módulo, Alexsandro faz um apelo à prefeitura de Salvador, que é a proprietária do terreno onde fica o módulo desativado. Ele solicita uma parceria com a Sucom. O presidente da Ong pretende cuidar do local e pede um quiosque para vender lanches.

“Esse espaço é importante para as crianças e toda comunidade que participa do projeto, por isso solicito a prefeitura de Salvador uma parceria com a nossa Ong. Gostaria que após a demolição, todo espaço fosse arrumado e que seja construído um quiosque para a gente vender nossos alimentos. Eu me comprometo em não vender bebidas alcoólicas e cuidar do espaço, conservando e cuidando, desde o jardim, árvores até o quiosque, para que nosso projeto continue. Nós vamos adotar este espaço, mas precisamos de ajuda”, apela.


 Publicada no dia 27 de novembro de 2014, às 17h58

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