Acidente

Diretor da Codesal explica situação de casarão que desabou no Dois de Julho; ambulantes serão retirados do local

Gilberto Junior / BNews
O imóvel desabou parcialmente na manhã desta sexta-feira (1º)  |   Bnews - Divulgação Gilberto Junior / BNews

Publicado em 01/12/2017, às 13h58   Tiago Di Araujo



O desabamento do casarão no bairro Dois de Julho, em Salvador, ocorrido na manhã desta sexta-feira (1º), vai mudar a rotina dos ambulantes que trabalham no local. Os vendedores serão retirados por equipes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) para facilitar os trabalhos dos funcionários da Defesa Civil de Salvador (Codesal), durante a demolição do imóvel. 

Em entrevista ao BNews, o diretor geral do órgão, Sosthenes Macedo, explicou o que será realizado. "Primeiramente é bom destacar que o imóvel já está em segurança. A área foi isolada e segura. Mas, será necessário fazer a demolição da parte que foi comprometida com o desabamento, que é a parte da frente do casarão. Então, vamos retirar as partes soltas por questão de maior segurança. Para isso, será necessária a retirada dos ambulantes, para facilitar o trabalho das equipes. A Semop já foi acionada para fazer esse relocamento dos vendedores". 

De acordo com o diretor, após a demolição, a Limpurb será acionada para realizar a limpeza do local e em seguida, o comerciante terá que isolar a área com tapumes. A partir daí, será necessário acionar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) para emitir o alvará para realizar as obras de recuperação do imóvel. 

Ainda de acordo com Macedo, os procedimentos estão sendo tratados com o locatário, mas que a proprietária do casarão já foi procurada em maio para que pudessem ser realizadas vistorias. No entanto, a relação em atrito entre as partes dificultou prosseguir com o acompanhamento da situaçaõ do imóvel. "Houve uma tentativa de notificação, em maio, para proprietária, mas, sem sucesso". 

Questionado sobre o que teria causado o desabamento, o diretor da Codesal afirmou que será necessário realizar vistorias mais específicas para precisar o motivo. "Não temos como precisar. Teve a questão do incêndio no imóvel vizinho, que pode ter abalado a estrutura, e as obras no mesmo imóvel que pode ter provocado um deslocamento de terra. Ainda é cedo para afirmar". Confira as fotos!

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