Política

Aleluia descarta herança política como fator decisivo em sua eleição

Publicado em 20/10/2016, às 00h00   Victor Pinto


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A máxima de “filho de peixinho, peixinho é” pode até ser aplicada na relação e interferência de pai para filho na comparação da vida política seguida pelo vereador de Salvador recém-eleito, Alexandre Aleluia (DEM) e seu pai o deputado federal e presidente estadual do DEM, José Carlos Aleluia (DEM). Contudo, sobre as interferências e o peso da herança política na seara da campanha eleitoral não é tida como o fator decisivo da sua eleição como edil soteropolitano.
Em conversa com o Bocão News nesta semana, Aleluia argumentou que utilizou o mesmo nome que seu pai na urna, pois popularmente, no seu ciclo de trabalho e amigos, também é conhecido pelo sobrenome. Disse que não tem problema nenhum em dizer que é filho do deputado federal e teve ele como seu mentor, porém rechaça as argumentações de que a herança política foi fundamental em sua eleição ou exercerá interferências em seu mandato.
“O que tento levar ao longo da vida que é moral, ética, cultura e foi o que herdei dele”, disse.
“Eu tenho minhas visões de mundo, economia e política e é natural que eu pense parecido. Filho pensar parecido com o pai, não só na atividade pública, mas em qualquer atividade. Isso eu não escondo. Essa relação herdeiro político, não acredito muito nisso. Acredito em algo maior (...). Eu tenho procurado construir o que eu realmente penso”, completou.
Ainda no ciclo familiar, Aleluia passou por polêmicas durante a campanha. Foi detentor de R$ 140 mil de doações do fundo partidário, o que causou ciúmes entre os candidatos do DEM. Acusaram o fato do seu pai ser o presidente estadual do partido como principal mote para o aporte.
“Com a nova legislação coloca que o fundo partidário é proporcional a quantidade de deputados federais. A Executiva nacional decidiu, por bem, dividir essa cota por deputados federais, cada um poderia dispor como achasse o seu próprio projeto político. Um poder discricionário realmente. Considero como natural o deputado Aleluia destinar sua cota a pessoas que estavam no seu projeto e pensavam de acordo com ele. (...) Não vejo como ciúmes, vejo como tensão pré-eleitoral”, respondeu.
“Essa relação herdeiro político, não acredito muito nisso. Acredito em algo maior (...). Eu tenho procurado construir o que eu realmente penso”
Sobre a disputa pela presidência da Casa, Aleluia desviou. “Eu quero conhecer meus colegas ainda. Eu ainda não conheci todos”, afirmou.
O demista, na conversa, também falou da corrida eleitoral do governo do estado em 2018, mudanças da reforma eleitoral, do Uber e do projeto Escola Sem Partido. 
Confira a entrevista completa:

Classificação Indicativa: Livre

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