Eleições

PT reduz prefeituráveis em 55% na Bahia, mas dirigente fala em qualificação

Publicado em 06/09/2016, às 00h00   Redação


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Por Aparecido Silva

Neste ano, o PT enfrenta eleições peculiares nos municípios. Não bastasse o cenário de crise que a legenda enfrenta nacionalmente, o fim do financiamento privado para campanhas eleitorais faz o partido, assim como todos os demais, buscar recursos entre a militância para bancar estruturas de candidatos à prefeitura e Câmara. 
Em entrevista ao Bocão News, o presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, diz que a sigla está precisando retomar suas origens, quando se sustentava com colaboração da militância. "Se você pegar o PSDB, DEM, PMDB, não conhecem o que é fazer campanha com militante. Eles não conhecem o que é fazer campanha batendo em porta. Eles conhecem comprar voto", alfinetou.
O partido enfrenta uma redução de 55,7% no número de candidatos a prefeito na Bahia, mas o dirigente estadual afirma que buscou qualificar as candidaturas e apoiar aliados. "O que nós procuramos nestas eleições foi qualificar. Estamos com candidaturas nos 27 territórios de identidade da Bahia, deveremos atingir mais de 50% do quantitativo que lançamos e está bem distribuído", estimou.
Em Salvador, onde o PT abriu mão de candidatura própria para apoiar o PCdoB, Everaldo afirma que a agremiação possui boa receptividade. "Do ponto de vista científico, nós fizemos algumas pesquisas internas e o PT é o partido de maior confiança do povo soteropolitano com 22% contra 5% do DEM. Lula, em Salvador, tem intenção de voto para presidente de 56%, contra 12 de Marina Silva. Então, há todo um ambiente de respeito e carinho do povo de Salvador, além de ter uma aprovação do governador Rui Costa, do PT, que passa dos 65%", citou. 

Na conversa, o presidente estadual ainda fez uma autocrítica do partido. Confira a entrevista na íntegra:

Bocão News - Presidente, temos visto um cenário nacional nada favorável ao PT. O impeachment de Dilma, a crise econômica associada ao governo dela e casos de corrupção envolvendo figuras do partido e aliados. Quais são os impactos desse cenário nas eleições municipais?

Everaldo Anunciação - Na verdade, nós vamos para uma eleição diferenciada de tudo que já aconteceu desde 2002, quando o PT ganhou as eleições presidenciais com Lula. A sociedade brasileira vem dizendo da necessidade de se fazer uma reforma política. O PT é defensor dessa bandeira de que a gente possa ter critérios para o processo de participação, que o voto do eleitor possa ter um peso diante de uma realidade. Houve uma maquiagem daquilo que poderiam ser as ansiedades, reivindicações da população, como o fim do financiamento empresarial, mas sem muita clareza. Ninguém sabe como vai ser a utilização de recursos durante a campanha e o próprio aparato que possa ter de fiscalização do uso de recursos nas campanhas. Nós, do PT, estamos dizendo que é preciso que cada eleitor e cada eleitora se transforme em um fiscal dessa campanha para utilização ilegal de recursos em campanha, já que há um clamor da sociedade por esse controle. Aparece um debate que eu acho que vai acontecer nas pequenas e grandes cidades que é a questão da democracia. A gente está vivendo no país um desrespeito à vontade soberana do povo. As eleições já têm o marco da vontade da maioria, no Brasil estamos enfrentando uma minoria corrupta, envolvida em escândalo julgando alguém de boa fé, com histórico de honestidade e de gestão administrativa sem nenhum arranhão. Eu penso que esse debate vá aparecer no centro de todo o processo eleitoral. Depois, é cada vez mais discutir a questão da gestão pública e da aplicação do recurso. Eu penso que a gestão pública não está na eficiência do controle fiscal, mas principalmente na utilização do recurso para quem mais precisa. Então, eu penso que essa eleição terá esses elementos para serem avaliados e há, por parte da oposição e grandes setores da mídia de grandes empresários, que é a tentativa de retirar o PT do centro do debate porque o partido nos últimos 14 anos teve reconhecimento da sociedade por políticas públicas que vão justamente no sentido de fortalecer a democracia e de políticas sociais que mudaram radicalmente a vida de quem precisa destas políticas para sobreviver.

Bocão News - O PT nunca governou Salvador diretamente e neste ano o partido abriu mão de uma candidatura própria para apoiar a candidata Alice Portugal. Neste cenário em que o PT vem sendo foco de críticas e ataques, faz falta não ter em Salvador um representante petista na linha de frente do debate?

EV - Eu penso que o PT conseguiu criar a sua própria identidade e ser reconhecido pelo bem ou pelo mal que faz a diferença na política nacional, nas capitais e em Salvador. É verdade que Salvador o PT nunca governou, mas também é verdade que o partido sempre teve um bom resultado eleitoral. Nós perdemos as últimas eleições aqui com diferença de 90 mil votos.

Bocão News - Lula sempre foi bem votado aqui...

EV - Lula sempre foi muito bem votado, Rui Costa ganhou a eleição em primeiro turno quando a oposição dizia que ia ter uma frente de mais de 200 mil votos. O que penso que estamos vivendo na política, e agora mais recentemente, é que não é mais a busca da quantidade. A disputa do quantitativo existe, mas a hegemonia de suas ideias, da sua proposta é que pode se consolidar. Eu penso que o PT, para consolidar-se enquanto governo, enquanto partido, precisou de parcerias. Teve que instituir a política de aliança. Tudo que a gente pode dizer de mudanças na educação, onde jovens pobres e negros frequentam universidades, as próprias cotas, o Minha Casa Minha Vida, a política da agricultura familiar, é um conjunto de políticas que mudaram, e muito, a dignidade do povo brasileiro e é fruto de uma política estudada e pensada pelo PT, mas que teve o lastro destes partidos. Eu penso que nestas eleições, e as ruas disseram isso, a população disse que quer ver o PT, e ainda continua tendo o PT como referência, mas vivendo junto com estes partidos com quem tem compromisso. Aqui em Salvador, penso que a história de vida, de luta que o PCdoB tem feito de reciprocidade ao PT, cria uma condição concreta de que nós apoiemos a candidatura de Alice Portugal. Assim como faremos em outras cidades. O PT tem 121 candidaturas na Bahia, significa que nós vamos apoiar uma ampla maioria de partidos da base aliada envolvendo a relação histórica com o PCdoB e com o PSB.

Bocão News - Em relação ao modo no financiamento de campanha eleitoral, como o PT conseguiu se organizar para sobreviver nessa eleição sem o tradicional financiamento privado e apenas com doações de pessoas físicas e Fundo Partidário? Como será pedir ao eleitor, além do voto, dinheiro para campanha?

EV - Nós estamos dizendo aos petistas para que voltemos às primeiras páginas da nossa fundação. Era como a gente fazia campanha, batendo de porta em porta, buscando a militância, fazendo as promoções das feijoadas, dos bingos para arrecadar e íamos criando condições para manter a campanha. Óbvio que quando era permitido por lei, nós utilizamos financiamento empresarial. Eu não podia ir para uma guerra onde meu adversário tinha uma metralhadora e eu ir com um revolver de brinquedo. Agora, as condições são iguais. O que eu preciso é fiscalizar. Eles sim, não têm história nenhuma. Se você pegar o PSDB, DEM, PMDB, não conhecem o que é fazer campanha com militante. Eles não conhecem o que é fazer campanha batendo em porta. Eles conhecem comprar voto. Estamos dizendo a toda militância que é preciso retomar a forma petista de fazer campanha, que é a através da militância e conversando. Nós temos um instrumento forte para pedir voto que vale muito mais do que o dinheiro, é o que nós construímos, um legado. Um legado construído em apenas 14 anos, uma condição que dá ao PT motivo para não ser questionado por nenhum partido de oposição. Fazem críticas ao PT, mas quem pode fazer crítica ao partido que construiu o maior programa de moradia da América Latina? Quem pode fazer crítica a um governo que instituiu na Bahia o maior programa de abastecimento de água na região do semiárido? Quem pode questionar em um estado como a Bahia o maior programa de saúde em movimento que foi feito  nos governos de Wagner e Rui? O maior programa de encostas que já foi feito em Salvador é incrível. Esse debate que tem que vim à tona. Não é o dinheiro, mas o que que foi feito, quem é que pega o dinheiro pública e muda calçamento de rua, gasta R$ 70 milhões e quem pega o dinheiro pública para fazer encostas e cuidar para que o barranco não caia e tire vidas de pessoas. Eu acho que o debate do recurso ganha uma nova conotação, mas o PT tem que resgatar sua forma de fazer campanha.

Bocão News - O PT fechou quantas candidaturas para prefeito, vice e vereador nestas eleições?

EV - O PT diminuiu a quantidade de candidaturas. Tivemos, em 2012, 217 candidaturas para prefeito. Agora, estamos com 121. Elegemos 92 prefeituras na época, mas tivemos problemas de afastamento, desligamento e falecimento de prefeitos. O que nós procuramos nestas eleições é qualificar. Estamos com candidaturas nos 27 territórios de identidade da Bahia, deveremos atingir mais de 50% do quantitativo que lançamos e está bem distribuído. Devemos ter inscritos algo em torno de mil a 1.500 candidatos a vereador, então, o resultado disso também vai dar uma qualidade positiva. Eu diria que o PT qualificou as suas candidaturas, mas também ajustou a essa nova realidade de campanha que vamos ter.


Bocão News - Em relação às candidaturas de vice, quais as principais cidades em que o partido abriu mão da cabeça de chapa para apoiar?

EV - Aqui em Salvador é o principal exemplo. Abrimos mão da capital, o principal centro das discussões. Tínhamos uma vice em Juazeiro, mas fizemos uma acomodação inclusive abrindo mão da vice para que o PDT pudesse ser contemplado. Das 35 maiores cidades, temos presença em 14 delas e hoje o PT administra seis. A expectativa é que tenhamos um crescimento de 50% nestas cidades. Há uma identidade nestas cidades das ações e do programa do PT e estamos em 21 outras cidades em que estamos apoiando candidatos e candidatas da base aliada.

Bocão News - Quais são as cidades com chances reais de vitória para o PT?

EV - Simbólica tem Vitória da Conquista, porque estamos há cinco mandatos consecutivos. Temos a experiência de Camaçari, com três eleições consecutivas e agora com o retorno de Luiz Caetano. Em Lauro de Freitas com Moema, acho que também caminha para um retorno. A experiência de administrações de petistas elas estão sendo bem aceitas, tanto é que lideram pesquisas ou disputam em condição de igualdade. Nas cidades pequenas, tem também Pintadas, onde podemos ir para o quinto mandato seguido, uma cidade pequena, mas que tem uma importância simbólica para a gente. No mais, o que eu diria é que essa distribuição nos 27 territórios vai dar símbolos para a gente pensar política com desenvolvimento diferenciado.

Bocão News - Dos 92 prefeitos que o PT elegeu em 2012, quantos chegaram agora às eleições desse ano?

EV - Chegamos com 88. Tivemos o caso do falecimento de Rilza Valentim em São Francisco do Conde, em Aporá perdemos Zé Raimundo logo no início do governo e Ademildo perdemos em Ipirá. Estes três prefeitos faleceram e temos o licenciamento feito de Carmem Gandarela em Madre de Deus. Quatro prefeituras deixamos de continuar a administração.

Bocão News - Há mesmo a previsão da vinda de Lula a Salvador nestas eleições?

EV - Nós não montamos agenda ainda, mas as capitais sempre são prioridades e há a pré-disposição do ex-presidente de vir à Bahia. Veio agora na pré-campanha.

Bocão News - O senhor acredita que nesse momento a vinda dele realmente potencializa a candidatura de Alice Portugal?

EV - Além da simbologia da história, Salvador nunca teve tanto investimento por conta de governo federal depois de Lula e Dilma. Então, você tem coisas concretas que a população pode ver. A aliança entre governo federal e governo do estado com Wagner e Rui levou a coisas que pareciam impossíveis. Você tem um metrô parado há 14 anos voltando a circular, saindo de seis quilômetros e deve ser entregue com 41 quilômetros. Você tem uma quantidade de milhares de casas construídas, você tem um conjunto de avenidas, tem encostas, uma série de UPAs, então, isso por si só dá uma boa quantidade. Do ponto de vista científico, nós fizemos algumas pesquisas internas e o PT é o partido de maior confiança do povo soteropolitano com 22% contra 5% do DEM. Lula, em Salvador, tem intenção de voto para presidente de 56%, contra 12 de Marina Silva. Então, há todo um ambiente de respeito e carinho do povo de Salvador, além de ter uma aprovação do governador Rui Costa, do PT, que passa dos 65%. Acho que isso ajuda na campanha, obviamente que associado à boa imagem, ao bom trabalho que Alice tem desenvolvido em defesa da capital.

Bocão News - Ainda sobre o cenário eleitoral em Salvador, o grupo aliado ao prefeito ACM Neto tem calculado a possibilidade de preencher até 32 cadeiras das 43 que existem na Câmara de Vereadores. Sobrariam 11 vagas para a oposição da qual hoje o PT faz parte. Como o senhor avalia esse quadro de disputa pelo Legislativo?

EV - Primeiro, estas manfestações arrogantes, prepotentes de Neto já fazem parte do DNA dele. O grupo político dele já traz em seu DNA a arrogância e a prepotência, mas acho que falta humildade. O grupo dele poderia usar como referência o ano de 2014, quando ele foi o cabo eleitoral de Paulo Souto no estado e na capital e levou Paulo Souto de 64% para uma derrota em primeiro turno. Então, é bom calçar a sandália da humildade. Óbvio que nas condições que vamos disputar estas eleições, com o controle da máquina municipal, ele tem condições de fazer uma série de movimentações como ele está fazendo. Obras mal acabadas, movimentação com vereadores para jogar borra de asfalto nas ruas, iluminação, toda essa prática cria uma condição de ambiente de vitória fictícia, inclusive algo que não é bom para a política pública. Não é bom para a nova política, apesar de ele ser jovem e ter velhas práticas. O que nós fizemos foi buscar primeiro uma chapa que pudesse representar o carinho e atenção por Salvador. A presença de Alice e Maria del Carmem é uma demonstração de pessoas que veem a cidade como um todo. Que não tem um olhar fragmentado. Não é uma chapa que olha para a Barra, para o Rio Vermelho, com brilho nos olhos, e com tristeza para o Subúrbio. É alguém que olha para a Barra e para o Rio Vermelho como espaços de desenvolvimento, turismo, economia, mas tem um carinho pelas pessoas que vivem na periferia e nos grandes bairros de concentração. O olhar primeiro é isso e é com isso que nós vamos levar. Além disso, o legado que temos também vai fortalecer nossa chapa proporcional com lideranças do PT, do PSD, do PCdoB, além do PTN e do PSB que têm histórico de contribuição.

Bocão News - O senhor estima que a base do governador Rui Costa fará quantos vereadores em Salvador?

EV - Hoje, são 15. Acredito que vamos partir desse patamar para cima, ampliar.

Bocão News - Na inauguração do comitê de Neto, chamou a atenção a declaração de apoio do deputado federal João Carlos Bacelar, do PR, ao candidato à reeleição. O senhor acredita que esse gesto terá consequência para o PR na base do governador?

EV - A relação nossa, do PT, com os partidos da base aliada tem encontrado uma fidelidade principalmente nos momentos mais difíceis que enfrentamos, que foi a votação do impeachment na Câmara dos Deputados e no Senado. A Bahia se revelou como o estado com a maior fidelidade e cumplicidade política entre os partidos. Nas eleições municipais, Salvador encontra um cenário diferenciado. As relações internas do PR não cabe a mim, Zé Carlos é o presidente e Jonga tem as relações familiares, pessoais, que a gente sabe que envolvem a história de vida dele, da família aqui na política local. Nós, em Salvador, ganhamos a eleição com Rui onde alguns parlamentares se aliando, inclusive, ao governo municipal. Eu penso que, reconhecendo o peso que é um deputado federal, mas isso não altera a disposição das nossas candidaturas e do resultado eleitoral.

Bocão News - Voltando a falar do cenário nacional, muito tem se falado que o PT precisa passar por uma reformulação depois dessa onde de crises até para tentar evitar debandada de filiados. Internamente, o presidente percebe esse sentimento?

EV - O PT precisa continuar defendendo seus principios. O partido existe para disputar eleições e ser governo. Acho que a experiência do PT de ser governo trouxe resultados concretos para a vida das pessoas e é aquilo que a gente se pré-dispôs. Nós somos um partido que nos identificamos com os mais pobres e fizemos políticas para os mais pobres, mesmo compreendendo a complexidade economica, social e política da sociedade brasileira. Então, é óbvio que a política vem inovando. Acho que o PT tem que se voltar com olhar especial para a questão da juventude. Penso que, hoje, a juventude tem outras dinâmicas de comunicação, outras ferramentas. Está aí a internet, o conteúdo tem que ser ajustado sem perder os princípios, então, temos que pensar formas. Há temas que não são historicamente da base de formação do PT, nós fomos formados atrás de busca pela melhoria de renda e nós melhoramos a renda do trabalhador. Mas faltou incorporar outras dimensões culturais da vida das pessoas, para que elas possam ir ao teatro em uma perspectiva real, ao cinema, à música. Tem umas políticas que o PT precisa se debubraçar e se articular mais, ter um olhar de que militante não é só aquele que faz greve, que faz bom discurso. Eu costumo usar como referência alguém que está na Pastoral da Criança e de forma voluntária se dedica a combater a mortalidade infantil, é uma militância qualificada e que merece mais respeito do que a minha, que fui historicamente um defensor das melhorias das condições de trabalho e da democracia. Penso que ter esse olhar sobre as pessoas que militam de forma diferenciada e que não estão organicamente ligadas a nenhuma associação ou sindicato, também merece um carinho. O PT precisa renovar nesse aspecto, mas não perder os seus princípios de defesa da democracia, de defesa daqueles que mais precisam.

Bocão News - Como é que o presidente do PT avalia a relação do governador Rui Costa com a Assembleia Legislativa da Bahia? Aliados, a exemplo do deputado Marcelo Nilo e outros, dizem que ele é um bom gestor, mas deixa a desejar na articulação política. É por aí mesmo?

EV - Esse conflito entre o Parlamento e o Executivo vai existir, não tem como, você tendo maioria ou minoria nas Casas Legislativa, penso que isso vai continuar nos moldes que é a política brasileira. Isso poderia diminuir com a participação popular, de conselhos, mas na medida em que o poder é muito do Executivo e do Parlamento, naturalmente os interesses se conflitam. Mas, o resultado disso, Rui está indo para o segundo ano de gestão e os projetos aprovados, com questionamentos ou não, tem quórum acima daquilo que é demandado para votação. Acho que esse debate de que Rui é gestor e menos político, a política e gestão andam juntas, não tem como diferenciar. Agora, o resultado político melhor é quando a sua gestão muda a vida das pessoas. Eu concordo com essa nova forma de fazer política.

Colaborou o editor de política Luiz Fernando Lima

Classificação Indicativa: Livre

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