Política

Secretário de Meio Ambiente aponta danos de incêndio à Chapada

Publicado em 24/11/2015, às 00h00   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


FacebookTwitterWhatsApp

Nas últimas semanas, a Chapada Diamantina teve cerca de 30 mil hectares devastadas por incêndios em diversas áreas da região. Segundo o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, o desastre tem como causa principal a ação humana e a Secretaria de Segurança Pública investiga a autoria dos crimes ambientais. “Existem indícios muito importantes que levam a suspeita da pratica de crime. Por exemplo, na quinta-feira, dia 12, da semana passada, o dia mais crítico, verificamos ao longo da BR-242 o surgimento de focos de incêndio, três ou quatro focos localizados em um trecho de mil metros. Tudo indica que foi colocado propositalmente”, afirmou.

Além da interferência humana, o secretário aponta que a falta de chuva e as condições climáticas favoreceram a expansão do fogo. “Naquela região, a chuva deveria ter chegado há um mês. Se isso tivesse ocorrido, provavelmente esses focos de incêndio não teriam acontecido. É importante que nesse período os moradores prestem atenção ao utilizarem fogo como uma prática normal de manejo de solo”, disse o titular da Sema, que informou haver um programa de conscientização dos moradores da região da Chapada Diamantina, o Bahia sem Fogo.

Spengler também apontou durante entrevista exclusiva ao Bocão News os impactos que o incêndio causará na rede fluvial que nasce na região, onde nasce cerca de 80% dos rios da Bahia.

Outro assunto tratado é Arquipélago de Abrolhos, no sul baiano, que pode ser atingido pela lama tóxica oriunda da barragem rompida em Mariana, Minas Gerais, e que já chegou ao litoral do Espírito Santo.

Durante a entrevista, o secretário ainda explicou o projeto de lei que trata da alteração de taxas para exploração de áreas agrícolas na Bahia. 

Confira:

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp

Tags