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PSD tem nomes fortes para disputar prefeitura de Salvador, afirma Duda Sanches

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Ao se eleger aos 22 anos, o vereador de Salvador Duda Sanches (PSD) foi o mais jovem edil das capitais brasileiras. Com dois anos de trabalho, o jovem parlamentar demonstra mais experiência, apesar de ter passado por momento difíceis aos chegar a Casa Legislativa. Em entrevista ao Bocão News, o filho do deputado estadual Duda Sanches, seu maior cabo eleitoral, apresentou seus  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/11/2014, às 00h00   Juliana Nobre


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Ao se eleger aos 22 anos, o vereador de Salvador Duda Sanches (PSD) foi o mais jovem edil das capitais brasileiras. Com dois anos de trabalho, o jovem parlamentar demonstra mais experiência, apesar de ter passado por momento difíceis aos chegar a Casa Legislativa. Em entrevista ao Bocão News, o filho do deputado estadual Duda Sanches, seu maior cabo eleitoral, apresentou seus últimos projetos, como a instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que vai investigar a prestação de serviços de telefonia, TV a cabo e internet em Salvador. Dificuldades foram sentidas pelo vereador, que avaliou positivamente o trabalho nos últimos dois anos. Duda Sanches tentará a reeleição, mas não almeja cargos e presidências de comissões no próximo ano legislativo. Defendeu a alternância de poder na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia que tem como candidato seu pai. Já na Câmara, apoia a reeleição do vereador Paulo Câmara e ao final afirma que o PSD estará disponível para colocar nomes à disputa da prefeitura de Salvador, em 2016.

Ao se eleger aos 22 anos, o vereador de Salvador Duda Sanches (PSD) foi o mais jovem edil das capitais brasileiras. Com dois anos de trabalho, o jovem parlamentar demonstra mais experiência, apesar de ter passado por momento difíceis aos chegar a Casa Legislativa. Em entrevista ao Bocão News, o filho do deputado estadual Duda Sanches, seu maior cabo eleitoral, apresentou seus últimos projetos, como a instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que vai investigar a prestação de serviços de telefonia, TV a cabo e internet em Salvador.

Dificuldades foram sentidas pelo vereador, que avaliou positivamente o trabalho nos últimos dois anos. Duda Sanches tentará a reeleição, mas não almeja cargos e presidências de comissões no próximo ano legislativo.

Defendeu a alternância de poder na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia que tem como candidato seu pai. Já na Câmara, apoia a reeleição do vereador Paulo Câmara e ao final afirma que o PSD estará disponível para colocar nomes à disputa da prefeitura de Salvador, em 2016.

Leia a entrevista e veja o vídeo na íntegra.

BNews – Quais foram os projetos de maior representatividade você apresentou nestes dois anos de atuação?

Duda Sanches – Foram dois anos de muitos desafios. A gente chega novo na Casa Legislativa, uma casa plural, a primeira Câmara Legislativa do Brasil, é um desafio muito grande. O jovem quando entra aos 22 anos já entra desacreditado porque a experiência conta quando você já é um vereador e aos poucos a gente está mostrando que não, que a jovialidade também pode contribuir muito. Alguns projetos que apresentei que são os principais da minha trajetória até agora. O primeiro é de educação financeira nas escolas. O cidadão soteropolitano precisa ser ensinado nas escolas quando não se aprende em casa como utilizar de forma responsável o seu dinheiro. O outro é sobre sustentabilidade. Aqui em salvador é sobre a reutilização de água. A dona de água que utiliza água na máquina de lavar ou do chuveiro vai utilizar a água que passará por um pequeno e caseiro procedimento de tratamento para ser usada em lavar chão, carros, calçadas e assim usamos menos água limpa e potável e utilizar água de reuso. Assim vamos construir uma Salvador mais sustentável.

BNews – Outro projeto importante que já foi instalada pela Assembleia Legislativa da Bahia é a CPI da Telefonia. Você também propôs isso na Câmara.

DS – Acredito que 99% da população brasileira já sofreu de alguma maneira nas mãos das operadoras de celulares, de TV ou internet. Sabemos o péssimo serviço que essas empresas prestam ao cidadão. Tanto que é que um levantamento feito pelos Procon’s do Brasil as 10 primeiras reclamações estão relacionadas a estes serviços. Isso é um grito que a sociedade está dando e pedindo que os legisladores e o poder público realmente tomem a frente disso. Por isso estamos abrindo essa comissão como foi feita na Assembleia Legislativa e que possamos investigar a fundo esses serviços das empresas de telefonia.

BNews – O que de fato a comissão fará e quais reclamações a população faz sobre esses serviços?

DS – A população de Salvador sofre, até por sua extensão geográfica, com a falta de sinal. Você chega em comunidade do Subúrbio Ferroviário, mais afastadas do centro, e o cidadão vê a propaganda sobre o serviço e quando compra e chega em casa ele não consegue utilizar aquele serviço. Isso eu chamo de segregação social. A operadora vende e o serviço não é prestado? Esse é o principal debate que queremos tratar. As operadoras ganham milhões e milhões em cima do contribuinte só que elas não contribuem na melhoria dos serviços. Isso também acontece com a TV a cabo ou internet. Você liga para comprar o serviço e sabe que naquela rua não pode obter sendo que outra rua a poucos metros de distancia pode obter o serviço e você não.

BNews – E isso não tem acontecido somente em bairros mais afastados. Tem acontecido também em bairros nobres da capital baiana.

DS – Não tenha dúvida. Tem casos no Campo Grande e cidadãos falando que na rua X consegue ter tal serviço e na rua Y o serviço não é prestado. Então, uma operadora dessas não pode ter liberação para exercer esse tipo de serviço. No momento em que ela exclui, seja pessoas de classe média ou baixa, não pode acontecer. Qualquer pessoa deve ser tratada de forma igual.

BNews – Algumas operadoras resistirem em participar da CPI da Telefonia na Assembleia, a nível estadual. Como você vai conseguir reunir representantes dessas empresas para debater a um serviço local?

DS – Antes da abertura dessa comissão eu me procurei o secretário da Fazenda e atendido pelo subsecretário já começamos a debater impostos e tributos que estas empresas se relacionam com a cidade de Salvador. Eu entendo que nenhuma forma de isenção ou de contribuição do poder público a estas empresas que prestam péssimos serviços devem continuar. Então tudo o que tiver ao alcance do município para pressionar para que as empresas prestem melhores serviços nós vamos fazer. A empresa que regula esses serviços é a Anatel e de caráter nacional , porém aqui em Salvador temos que utilizar os artifícios e ferramentas que a gente tem, que é a voz, aquela Casa, e os vereadores vão se unir para que no mínimo pressionemos o Congresso Nacional a tomar medidas mais ásperas e mais austeras contra essas empresas.

BNews – Qual a sua avaliação da gestão do prefeito ACM Neto? Você faz oposição ou não a ele?

DS – Eu sou um vereador independente. Falo isso com muita tranquilidade porque quando e faz parte do governo, mas você já está inclinado a votar sempre a favor dos projetos do governo municipal. Quando é oposição já tem a tendência partidária a ser contra a tudo o que ele faz. Eu me sinto confortável em ser da base independente e todos os projetos coloquei uma emenda porque acho que o vereador tem que participar e não somente votar sim ou não.

BNews – Na Câmara já já uma disputa grande pelas presidências de comissões, principalmente da Constituição e Justiça. Como está essa movimentação e você vai disputar alguma?

DS – Sem dúvidas, a presidência de uma comissão é um cargo muito disputado na Casa. Acho que algumas comissões tendem a ter uma disputa maior, como a de Constituição e Justiça, a de Orçamento. Fico muito tranquilo por passar por esse processo, sem passar por cima de nenhuma colega. Entendo que todos têm os seus interesses no que tange um melhor serviço aos diversos temas. Não tenho nada definido ainda e vamos deixar cenas dos próximos capítulos dizerem.

BNews – O site fez alguns levantamento sobre a produtividade da Câmara. A média de sessões é de três a quatro por mês. Você considera esse número baixo? Há dificuldades em votações de projetos dos vereadores. Como você avalia esse trabalho legislativo?

DS – Essa legislatura já bateu alguns recordes, como apresentação de projetos e aprovados, assim como recordes nada memoráveis como a quantidade de vetos aos projetos dos vereadores. Nós temos um regimento interno que está defasado e precisa ser revisto, inclusive no que tange os projetos dos vereadores. Por exemplo, há um requerimento de urgência urgentíssima que você coloca-lo para votar na frente dos outros. Ele ode ter uma falha grande e os colegas podem não se atentar a isso. Ainda não está o ideal, mas de fato superou as outras legislaturas.



BNews – Em relação a campanha em 2016 como já está a sua expectativa para sua recandidatura?

DS – É um desafio que vou topar. Foi um desafio ainda maior nesta minha primeira legislatura aos 22 anos, como eu disse, chegando desacreditado, pela pouca idade, mas esse tempo de serviço aos soteropolitanos, se Deus quiser vai contribuir para me reeleger, tenho trabalhado muito para mostrar a força do jovem na Câmara e a fazer jus aos votos que recebi e merecedor desse grande desafio. O que venho recebendo de afeto da população realmente se traduza em votos.

BNews – Você teve alguma dificuldade ao chegar na Câmara, justamente por ter pouca idade?

DS – Eu não tinha idade nem para ter vivido tanto tempo. Acompanhei por cerca de quatro anos o meu pai, deputado Alan Sanches, como presidente da Casa, mas ainda assim quando se chega lá como vereador é diferente, com desafios diferentes do que você imaginava. Mas ainda mais engrandecedor quando se consegue eleger e o trabalho que você tem ser traduzido em projetos que possam mudar a vida das pessoas. Problemas sempre vamos enfrentar quando se topa um desafio novo. Nunca chega nesse desafio sabendo de tudo, mas aos poucos vais se misturando, sabendo o que é certo e errado.

BNews – Você falou do seu pai que está disputando a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia. O PSD vai disputar a Câmara ou você vai apoiar alguém?

DS – Não. O presidente atual, Paulo Câmara, construiu uma relação muito sólida com os vereadores e vem fazendo um trabalho invejável para outras Casas Legislativas e sem dúvida o levará ao cargo novamente. Ele fez coisas que com certeza terá votos de gratidão. E a Câmara está funcionando melhor e a população está percebendo isso.

BNews – Você é a favor da alternância de poder?

DS – Sim. A alternância de poder é uma coisa sadia. É um dispositivo que todas as Casas devem ter. entendo que dois anos também é pouco para vcoe mostrar e dar o melhor que você poderia dar. Agora, outros mandatos precisam ser revistos. O que acontece na Assembleia, apesar de Marcelo Nilo ser um grande presidente, é algo que precisa ser repensado. Tenho certeza que a sociedade também concorda com essa mudança. Aí, os vícios são mudados e o estado de comodismo que todos ficam.

BNews – Voltando a questão da eleição em 2016.O PSD é neutro na relação com a prefeitura e como ficará a legenda na disputa pela prefeitura?

DS – Nós fizemos um trabalho muito forte ligado ao trabalho do governado eleito, Rui Costa, que tenho certeza que fará um trabalho brilhante nesses próximos quatro anos. Ele que é um gestor, um técnico e político também. Com certeza estaremos alinhados ao projeto dele em 2016. Com certeza o PSD tem nomes fortes e queremos contribuir de forma mais presentes na prefeitura de Salvador, como o nome do senador eleito, Otto Alencar, e Alan Sanches, que foram os mais votados na capital. E queremos estar mais fortes e dar contribuição.

Classificação Indicativa: Livre

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